Arcabouço fiscal é destaque para Ibovespa (IBOV) nesta segunda (17); índice abre em alta

O Ibovespa (IBOV) avança nesta segunda-feira (17), primeiro dia de negociação em semana encurtada pelo feriado de Tiradentes, após fechar em queda de 0,17% no último pregão.

Por volta das 10h10, o índice à vista tinha alta de 0,16%, aos 106.448 pontos. No mesmo horário os índices acionários futuros em Nova York operavam sem direção definida.

Os investidores se voltam para o cenário interno, com o texto final do arcabouço fiscal sendo entregue para o Congresso entre hoje e amanhã.

• Entre para o Telegram do Money Times!
  Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

O prazo foi adiado mais de uma semana pelo ministro da fazenda, porque o Ministério da Fazenda estava ajustando os últimos detalhes da regra fiscal e colocando mais algumas travas para impedir o aumento exagerado dos gastos públicos.

A agenda econômica da semana do feriado começa esvaziada, com destaque para o Relatório Focus. As projeções de inflação desta semana passaram de 5,98% para 6,01%.

Os economistas ouvidos pelo Banco Central ainda reduziram a projeção da taxa Selic para 2023, passando de 12,75% para 12,50% após oito semanas estacionada. Para o ano que vem, as expectativas seguem em 10%.

Nos mercados globais, a agenda econômica traz como destaque hoje os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China, mas os números só saem no fim do dia.

Leia também

Destaques da Bolsa

Santos Brasil (STBP3) dispara quase 20% após venda de participação da Opportunity para gigante francesa 

Exportações

Por que o Brasil quer adiar início da lei antidesmatamento da União Europeia?

Para Dan H. Kawa, CIO TAG Investimentos, as notícias da China “seguem mais construtivas”. O analista destaca que os ativos do país se são negociados com descontos maiores e posição técnica mais atrativa do que o resto do mundo.

Ainda, ele avalia que “existem riscos no tocante a questões regulatórias e questionamentos em torno da sustentabilidade da recuperação”.