Aras diz que discordâncias devem ser tratadas com civismo e no processo legal
Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter atacado duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e dito que não cumprirá mais decisões do magistrado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira que eventuais discordâncias, sejam políticas ou processuais, devem ser tratadas com civismo e respeitando o devido processo legal.
Em pronunciamento no início da sessão do plenário do STF, sem citar nominalmente Bolsonaro, Aras destacou que a independência entre os Poderes pressupõe equilíbrio.
O procurador-geral da República avaliou que o Brasil acompanhou na terça-feira uma festa cívica, com manifestações pacíficas, ao comentar os atos a favor e contrários ao presidente.
Aras foi recentemente indicado para um segundo mandato de dois anos à frente da PGR por Bolsonaro, tendo tido seu nome confirmado pelo Senado Federal.