Aproveite para construir posições na Suzano, enquanto ação está penalizada
Analistas enfatizam que este é o momento para montar posições na Suzano (SUZB3), companhia brasileira que atua no setor de papel & celulose, enquanto suas ações continuam descontando um cenário irreal (excessivamente baixista), na visão de Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima, do BTG Pactual (BPAC11).
O Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciação e amortização) no valor de R$ 6,3 bilhões, reportado pela Suzano no terceiro trimestre deste ano, superou em 7% as estimativas do BTG.
O banco reitera a compra do papel, com preço-alvo em R$ 92 por ação da Suzano.
A Ágora Investimentos também está bastante otimista com a Suzano e destaca que o o conselho da companhia aprovou o projeto de celulose do Cerrado, cuja capacidade foi aumentada para 2,55 milhões de tonelada por ano de celulose de fibra curta (contra 2,3 milhões de toneladas anteriormente), enquanto o capex industrial foi mantido em R$ 14,7 bilhões.
A corretora recomenda a compra da Suzano, com preço-alvo em R$ 95 por ação nos próximos 12 meses.
Se saiu bem sem a China
A China é a principal compradora de celulose no mundo, mas em um trimestre marcado pelo fechamento do mercado chinês, a Suzano se saiu muito bem ao manter a rentabilidade do segmento ao melhor explorar mercados periféricos e que apresentaram melhor dinâmica, como os Estados Unidos e a Europa, bem como o spread entre as fibras, que segue em patamar elevado.
“O setor de papel também está consolidando a retomada e proporcionou um bom resultado à Suzano, que novamente, conseguiu reduzir sua alavancagem em dólares. Diante da apresentação de números em linha com a nossa expectativa, esperamos uma recepção neutra dos resultados apresentados”, pontua o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos.
Com recomendação neutra, a corretora estima preço-alvo em R$ 68 por ação da Suzano, implicando potencial de ala de 39% nos próximos 12 meses.