Aproveitando a folia, Bitcoin (BTC) sobe e supera US$ 51 mil; saiba os motivos
Após o Bitcoin (BTC) ter atingido o nível de US$ 50 mil na segunda-feira (12) pela primeira vez em mais de dois anos, a criptomoeda atingiu outra marca: a cotação de US$ 51 mil na quarta-feira (14). Às 14hs, o número representava um aumento de 4,30% no preço da moeda.
O BTC continua sentindo os efeitos das demandas dos ETFs (fundos de índice) à vista aprovados pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
Para o analista de ativos digitais do Julius Baer, Manuel Villegas, esse é o fator que vêm influenciando o preço do criptoativo. Com maiores volumes em circulação, spreads (diferença entre preços de compra e venda) mais reduzidos e entradas líquidas superando a pressão de venda de outros produtos, há um aumento no preço.
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Na fala de Villegas também é destacada a velocidade nos resgates do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), reduzindo a pressão nos preços do Bitcoin.
A gestora Grayscale observa saídas massivas de seu fundo desde o mês passado, com os detentores do GTBC observando na aprovação dos ETFs uma oportunidade para sacar o fundo de índice.
Outro fator que gerou influências no preço do Bitcoin foi a divulgação de dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA. A inflação na base anual está em 3,1%, acima da meta de 2%, número que o Federal Reserve pretende alcançar para começar a cortar as taxas de juros.
De acordo com o The Block, a capitalização de mercado da criptomoeda superou a marca de US$ 2 trilhões na quarta-feira (14), um máximo que não era visto desde abril de 2022.
Halving do Bitcoin ainda é comentado
Também de acordo com o Julius Baer, “o evento mais importante para o Bitcoin em um futuro próximo é o ‘halving’ do Bitcoin, que deve acontecer em abril”.
Durante o evento, a emissão da criptomoeda reduz pela metade, com a demanda permanecendo inalterada e elevando o preço do BTC.