Política

Aprovação de governo Bolsonaro cai a 35%; veja a pesquisa completa

05 abr 2019, 8:11 - atualizado em 05 abr 2019, 8:11
Os que consideram a administração ruim ou péssima subiram de 24% para 26% (Imagem: Alan Santos/PR)

A aprovação do governo Jair Bolsonaro caiu pelo segundo mês consecutivo, mostra a s sexta pesquisa realizada pela XP Investimentos em conjunto com o Ipespe divulgada nesta sexta-feira (5). De acordo com os resultados, perto de completar o marco de 100 dias de gestão, o percentual dos entrevistados que consideram o governo bom ou ótimo (dentro da margem de erro) oscilou de 37% para 35% .

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Os que consideram a administração ruim ou péssima subiram de 24% para 26%. Ficaram mantidos os mesmos 32% que no mês passado avaliavam o governo como regular. Foram feitas 1.000 entrevistas nos dias 1, 2 e 3 de abril. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

O documento aponta que foi identificada também queda de quatro pontos percentuais (de 54% para 50%) no grupo que espera que o restante do mandato seja ótimo e bom. Os entrevistados com expectativa de que o resto de mandato seja ruim ou péssimo saíram de 20% para 23%.

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Previdência

Sobre o principal tema da gestão e da equipe econômica, liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o percentual de suporte também caiu. Em março, 64% classificavam a reforma da Previdência como necessária. Nesta rodada, 61% fizeram a mesma avaliação.

Gestão

A maioria dos entrevistados (62%) concorda que Bolsonaro representa uma nova política. Também é elevado o percentual dos que concordam que a relação do presidente Bolsonaro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é importante (38%) ou muito importante (43%).

“No entanto, ao serem questionados sobre como Jair Bolsonaro deve lidar com o Congresso, os entrevistados se dividem em: 33% a favor de que o presidente endureça suas posições e seu discurso, ainda que isso signifique dificuldades na relação com os parlamentares; e outros 37% defendem a flexibilização do discurso do governo, ainda que isso signifique se afastar do que foi defendido na campanha”, destaca a pesquisa.

Confira a íntegra: