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Apple vai usar inteligência artificial para clonar vozes em 15 minutos; entenda

18 maio 2023, 13:16 - atualizado em 18 maio 2023, 13:16
Apple inteligência artificial IA
A ferramenta funciona por meio de “deep learning”, ou aprendizagem profunda, uma técnica de aprendizado de máquina na área de inteligência artificial (Imagem:Pixabay/Pexels)

A Apple anunciou uma série de novos aplicativos em seu sistema para lançar até o final do ano. Entre eles o Live Speech, que tem como objetivo auxiliar pessoas com deficiências visuais, cognitivas e vocais. Uma das ferramentas, chamada de Personal Voice, permite que o usuário crie um assistente virtual com voz idêntica ao do usuário.

A ferramenta funciona por meio de “deep learning”, ou aprendizagem profunda, uma técnica de aprendizado de máquina na área de inteligência artificial. A ideia é de que a voz seja clonada em 15 minutos, por meio de interações faladas do usuário com o aplicativo.

A ferramenta é projetada para pessoas que correm o risco de enfrentar dificuldades com a fala no futuro. A ideia é que o usuário gaste 15 minutos lendo prompts de texto em voz alta no iPhone ou iPad, que por sua vez usará esses dados de áudio e aprendizado de máquina para criar uma voz digital idêntica.

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Apple clona vozes com inteligência artificial

Tim Cook, CEO da Apple, comenta sobre as novas ferramentas: “Hoje, estamos entusiasmados em compartilhar novos recursos incríveis que se baseiam em nossa longa história de tornar a tecnologia acessível, para que todos tenham a oportunidade de criar, comunicar e fazer o que amam.” Os usuários também podem usar a ferramenta para salvar frases prontas frequentemente usadas e assim “falar” rapidamente durante conversas.

Além da Personal Voice, foram anunciadas ferramentas como o Acesso Assistivo, que usa design mais fácil nos aplicativos e experiências para seus recursos essenciais, a fim de aliviar a carga cognitiva. “O recurso reflete o feedback de pessoas com deficiências cognitivas e seus apoiadores de confiança”, afirma a Apple.

Leonardo Rubinstein Cavalcanti é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e ex-atleta da equipe “Pacto Mackenzie” de rugby. Repórter do Crypto Times, e autor do livro “2020: O Ano que Não Aconteceu”.

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