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Apple, Facebook, Microsoft, Google: as melhores formas de lucrar com as big techs

23 maio 2021, 12:00 - atualizado em 23 maio 2021, 12:00
Big Techs-Aplicativos
Dados do primeiro trimestre de 2021 mostram que, juntas, essas gigantes valem aproximadamente US$ 6 trilhões (Imagem: Unsplahs/Szabo Viktor)

Com a pandemia, as empresas que atuam no setor de tecnologia estão entre as que viram as maiores valorizações de suas ações.

Nesse sentido, o maior destaque fica por conta das big techs. Dados do primeiro trimestre de 2021 mostram que, juntas, essas gigantes valem aproximadamente US$ 6 trilhões.

Para se ter uma ideia, isso representa cerca de seis vezes os ativos negociados na bolsa brasileira.

Com valor de mercado de US$ 2,3 trilhões no final de abril, a Apple (AAPL) é a empresa mais valiosa do mundo atualmente.

Segundo executivos da companhia, os resultados do primeiro trimestre de 2021 possibilitaram a distribuição de proventos aos acionistas na ordem de US$ 23 bilhões.

Quanto ao Facebook (FB), a rede social encerrou o primeiro trimestre com 2,85 bilhões de usuários cadastrados. Isso representa uma alta de 10% em relação ao ano passado.

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E como investir em big techs?

Você pode investir em big tech diretamente no exterior ou aqui mesmo no Brasil. Confira como funciona cada uma dessas formas.

Investir diretamente no exterior

Se você quiser investir diretamente nessas empresas, deverá comprar as suas ações na Nasdaq. Para isso, precisará abrir uma conta em uma corretora norte-americana.

É importante saber que, no caso dos EUA, existem dois tipos de corretoras: as diretas e as indiretas. As primeiras, como o nome diz, fazem o atendimento direto aos seus clientes. Já as segundas apenas intermediam as negociações entre os clientes e outras corretoras maiores.

Clique aqui e saiba mais sobre como abrir conta em uma corretora norte-americana.

BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são títulos que representam ações de companhias estrangeiras. Eles são comercializados na bolsa de valores brasileira, e a sua negociação é em reais.

Logo, diferentemente das ações que vimos no exemplo anterior, eles não são um investimento internacional. Porém, como seguem a cotação das ações estrangeiras, o seu desempenho refletirá esses títulos.

Apesar de não serem ações, os BDRs dão ao investidor alguns direitos de acionistas. Um deles é o recebimento de dividendos, caso a companhia tenha essa política de distribuição de resultados lá fora.

Além de não precisar mandar dinheiro para o exterior, uma das vantagens dos BDRs em relação às ações é a diversificação com menos dinheiro que o investidor pode ter. Ou seja, com menos recursos, é possível montar uma carteira mais diversificada, pois um BDR não representa, necessariamente, uma ação inteira.

Outra vantagem é a possibilidade de alugar BDRs, o que acaba tornando esse investimento ainda mais em conta.

Saiba mais sobre o aluguel de BDRs neste artigo.

Também chamados de “fundos de índices”, os ETFs buscam replicar algum indicador do mercado, como o Ibovespa, small caps e S&P 500 (Imagem: Nasdaq)

ETFs

Os Exchange Traded Funds são outra forma ainda mais simples e acessível de se investir em empresas estrangeiras. Isso porque há cotas de ETFs de valores iniciais bastante acessíveis e, desde o final de 2020, o lote mínimo de negociação passou de 10 para um ETF.

Também chamados de “fundos de índices”, os ETFs buscam replicar algum indicador do mercado, como o Ibovespasmall caps S&P 500, por exemplo. E, a exemplo dos BDRs, também é possível alugar ETFs.

Assim como todo fundo de investimento, o ETF possui gestão profissional. Ou seja, há um gestor que escolhe e acompanha os ativos que formarão o fundo, o que acaba dando mais segurança e tranquilidade ao investidor menos experiente.

Outra vantagem dos ETFs são os custos menores em relação ao investimento direto em ações. Da mesma forma que os BDRs, eles permitem que, com menos dinheiro, se consiga diversificar mais a carteira, o que é interessante para o pequeno investidor.

TECK11: O ETF das big techs

No final de abril, o It Now Tech (ouTECK11) começou a ser negociado na bolsa de valores. Trata-se de um ETF que replica o índice FANG+, que inclui ações e ADRs de 10 gigantes da tecnologia.

Em tempo: ADRs (American Depositary Receipts) são a versão norte-americana dos BDRs. Isto é, são títulos de ações de fora dos EUA que são negociados nas bolsas daquele país.

O TECK11 estreia na B3 de forma bastante acessível. Isso porque o investimento mínimo inicial é de apenas R$ 50. A Itaú Asset Management é a gestora desse ETF, que tem taxa de administração de 0,25% ao ano.

No acumulado entre dezembro de 2019 e março de 2021, a rentabilidade do índice FANG+ foi de 210%. Nesse mesmo período, a valorização do S&P 500 em reais foi de 73,8%.

As empresas que compõem o FANG+ são as seguintes:

Segundo a gestora, o rebalanceamento dos papéis que compõem o TECK11 será feito a cada trimestre. Isso é necessário para acompanhar a evolução do mercado, e identificar possíveis novas oportunidades.

Clique aqui e saiba mais sobre a importância do rebalanceamento da carteira de investimentos.