Apple (AAPL34) suspende a venda de seus produtos na Rússia; veja outras empresas que fizeram o mesmo
A Apple (AAPL34) anunciou na noite de terça-feira (1) que suspenderá as vendas de seus produtos em toda a Rússia, como forma de retaliação à invasão da Ucrânia.
No comunicado, a empresa disse estar “com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado dessa violência”.
A invasão teve início no último dia 24, e desde então, mais de 700 mil pessoas já deixaram a Ucrânia. Segundo divulgou o próprio governo, já são mais de 350 civis mortos.
Outras medidas também foram tomadas, como a restrição do sistema de pagamentos Apple Pay e a exclusão de agências de notícias russas da Apple Store.
O tráfego em tempo real no Apple Maps também foi desabilitado. A empresa afirmou que se trata de uma “medida de segurança e precaução para os cidadãos ucranianos”.
O vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov já havia endereçado no último dia 25 um pedido semelhante ao CEO da Apple, Tim Cook.
I’ve contacted @tim_cook, Apple's CEO, to block the Apple Store for citizens of the Russian Federation, and to support the package of US government sanctions! If you agree to have the president-killer, then you will have to be satisfied with the only available site Russia 24. pic.twitter.com/b5dm78g2vS
— Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) February 25, 2022
Além da Apple, outras empresas também estão interrompendo atividades ou limitando seus serviços na Rússia.
É o caso do Google (GOGL34) e da Nike (NIKE34), por exemplo.
A Nike não chegou a se pronunciar sobre a invasão, mas suspendeu pedidos realizados de forma online para o país, sob a justificativa de não poder garantir a entrega das mercadorias.
Já o Google tomou mais de uma medida: removeu sites financiados pelo estado russo e restringiu que as agências de notícias do país, também financiadas pelo governo, utilizem ferramentas de publicidade e recursos no YouTube. O Google Pay foi limitado, mas não bloqueado.
A Ford (FDMO34) também anunciou a suspensão de suas operações de joint venture na Rússia.
Já a Exxon (EXXO34), gigante petroleira, se prepara para encerrar a sua participação no projeto da Ilha Sakhalin, extremo leste da Rússia, que é de 30% no projeto. A empresa participa de um consórcio com a estatal russa Rosneft, a japonesa SODECO e a indiana ONGC Videsh.
Além disso, a Exxon também planeja que funcionários expatriados na Rússia deixem o país, segundo informou o Wall Street Journal.