Apple (AAPL) perde valor de mercado e clube de empresas de US$ 2 tri é extinto
Após uma queda de 4% das ações na Nasdaq, a Apple (AAPL) terminou o pregão desta terça-feira (3) apresentando um valor de mercado abaixo dos US$ 2 trilhões.
A titã de Tim Cook era a última representante dos seletíssimo grupo de empresas que valiam mais de US$ 2 trilhões. Microsoft (MSFT) e Saudi Aramco, a estatal saudita de petróleo, também ostentavam a marca, recuando em 2022.
Ainda assim, a Apple é a empresa mais valiosa do índice S&P 500, estimada em US$ 1.9 trilhão, que engloba as quinhentas ações mais negociadas nos EUA.
Apple enfrenta aumento de custos e incertezas na produção
A fabricante do iPhone tenta lidar com problemas na cadeia de produção estabelecida na China, por conta do abre-fecha tocado pelo país para domar os números da covid-19.
Em meio à última onda, que levou a China a ter mais de 40 000 casos por dia da doença. Protestos na fábrica da Foxconn, principal fornecedora chinesa da Apple, por melhores condições de trabalho colocaram imprevisibilidade sobre a produção.
O aumento dos juros nas economias desenvolvidas, conduzido pelos Bancos Centrais por todo 2022, foi um dos grandes vilões da empresa do Vale do Silício, ao tornar mais difícil a compra de bens de alto valor agregado, como celulares e tablets.
Nesse contexto, a empresa tem enfrentando desafios para aumentar a venda dos modelos mais recentes, como o iPhone 14 e o iPhone 15, que ainda não foi lançado no Brasil.
Também recentemente, o mesmo cenário de desaceleração e aumento de custos fez com que a Apple tomasse medidas polêmicas entre consumidores, como o aumento do preço para a substituição da bateria da linha iPhone e do iPad