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Apostas contras tech ajudam fundo da ValueWorks a ganhar 40%

22 dez 2022, 13:59 - atualizado em 22 dez 2022, 13:59
Apostas
O S&P 500 caiu 19%, a caminho de seu pior retorno anual desde 2008 (Imagem: EUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

Poucos gestores se saíram bem em um ano difícil para Wall Street. Charles Lemonides foi um deles.

O diretor de investimentos da ValueWorks, com sede em Nova York, apostou no setor de energia do S&P 500, enquanto todos os outros caíam, ao mesmo tempo em que assumiu posições vendidas em nomes de tecnologia.

A estratégia rendeu ganhos de cerca de 40% até novembro em seu principal fundo.

O fundo ValueWorks Limited Partners, de US$ 164 milhões, investiu em papéis como Chord Energy e Valaris, que subiram com a alta do petróleo no primeiro semestre após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Lemonides também apostou contra empresas de tecnologia como a Peloton, que despencou 70% em 2022, assim como a Beyond Meat, que afundou 80%.

“Você tem que ter muito cuidado ao comprar ações, você tem que ser muito equilibrado em seu portfólio, e acho que é um bom momento para encontrar oportunidades para apostar contra ações individuais”, disse ele em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York nesta semana. . “Estamos mais vendidos do que nunca”.

O S&P 500 caiu 19%, a caminho de seu pior retorno anual desde 2008. Uma carteira clássica com 60% em renda variável e 40% em renda fixa perdeu cerca de 16%.

Para Lemonides, alguns nome de energia estão “caros demais”, como Occidental Petroleum e Hess. Enquanto isso, ele aposta contra empresas como Broadcom e TransDigm, que ele acha muito alavancadas.

O investidor gosta de posições vendidas porque as condições financeiras estão ficando mais apertadas, mesmo com a expansão da economia, o que significa que o trabalho do Federal Reserve ainda não acabou e o BC americano precisará esfriar ainda mais a economia.

“Eu não acho que as coisas vão ficar mais fácil tão cedo”, disse ele. “O Fed vai drenar a liquidez até causar impacto — e ainda não teve impacto na economia real. Então eu acho que vai ser uma janela difícil para os investidores.”

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bloomberg@moneytimes.com.br
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