Apostar nas ações do Magazine Luiza, com cenário agressivo, pode render até 19%
O caminho traçado pelo Magazine Luiza (MGLU3), com foco de se tornar um ecossistema completo no mercado de e-commerce, é bem avaliado pela XP Investimentos.
No entanto, as ações da varejista já estão precificadas com as estratégias já encaminhadas ao longo de 2020, segundo a corretora.
“A abordagem do Magalu não se concentra apenas em seus clientes, mas também busca oferecer um ecossistema para seus vendedores (também conhecido como MaaS – Magalu as a Service), com serviços que vão desde treinamento digital para prepará-los para navegar na plataforma até atendimento e serviços financeiros”, destaca o time de analistas da XP, formado por Danniela Eiger, Marco Nardini, Thiago Suedt, Macella Ungaretti.
O quarteto espera que as vendas online (GMV) totais de Magalu cresçam 25% em 2021, na comparação com o ano passado, uma vez que o e-commerce deve expandir 28% até dezembro, enquanto o varejo físico deve saltar em torno de 18% no ano.
Entre os principais vetores para as apostas da corretora, apesar de uma forte base de comparação em 2020, estão: maior penetração de categorias de estoque próprio, como vestuário (Netshoes e Zattini) e saúde e cuidados pessoais (Época Cosméticos); a adição de vendedores à plataforma de marketplace; e a normalização do fluxo das lojas.
A XP tem dois cenários para os papéis do Magazine Luiza até o final de 2021. De acordo com o cenário conservador, o preço alvo seria de R$ 20 por ação, representando desvalorização de 24% no ano.
Já, as apostas dentro do cenário agressivo presumem preço-alvo a R$ 31 por papel (utilizando um crescimento anual médio para os próximos três anos de GMV de 30%), fazendo com que as ações do Magazine Luiza disparem até 19% neste ano.
A XP tem recomendação neutra para MGLU3.