Federal Reserve

Aposta de alta de 0,75 ponto pelo Fed sobe para 81% após queda na taxa de desemprego

07 out 2022, 10:02 - atualizado em 07 out 2022, 10:02
Federal Reserve
A taxa de desemprego caiu de 3,7% para 3,5% e o salário médio por hora aumentou 0,3%. (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

Os futuros do Fed funds passaram a mostrar uma maior probabilidade de uma alta de 0,75 ponto porcentual na reunião de novembro do Federal Reserve após os dados do payroll. Em setembro, os Estados Unidos criaram 263 mil emprego menor avanço desde abril e abaixo das projeções de 270 mil novas vagas.

No entanto, a taxa de desemprego caiu de 3,7% para 3,5% e o salário médio por hora aumentou 0,3%. Isso sustenta os gastos do consumidor e segue pressionando a inflação.

“Ainda que a taxa de participação tenha recuado na margem, de 62,4% para 62,3%, contribuindo para a queda da taxa de desemprego, ao resultado em si denota a força da economia americana”, afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

Segundo a CME Group, após a divulgação dos dados, a possibilidade de alta de 0,75 pp atingiu a marca de 81,1% para a reunião de novembro. Os outros 18,9% se concentram na alta de 0,50 pp.

Mais cedo, antes da divulgação dos dados, as apostas estavam em 75% para 0,75 pp e 25% para 0,50 pp.

Há uma semana, as apostas estavam mais apertadas, com 56,5% de chance de manutenção no ritmo de aperto contra 43,5% de probabilidade de redução na dose.

Dados de emprego

Os Estados Unidos criaram 263 mil vagas em setembro, de acordo com o relatório de emprego (payroll) divulgado nesta sexta-feira (07) pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado de criação de 270 mil postos de trabalho.

Os dados do payroll de agosto foram confirmados, mostrando a criação de 315 mil vagas. Já a geração de emprego em julho foi revisada para cima, de 526 mil para 537 mil.

Segundo o relatório, o furacão Ian não teve nenhum efeito perceptível nos dados de emprego e desemprego em setembro.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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