Commodities

Após iniciar ano em baixa, petróleo se recupera após cortes sauditas

02 jan 2019, 17:57 - atualizado em 02 jan 2019, 17:57
(Pixabay)

Por Investing.com – O petróleo iniciou 2019 em queda na Ásia e na Europa antes de subir mais de 3% no início da sessão de Nova York, depois que a Bloomberg divulgou uma redução deliberada da Arábia Saudita de seus embarques para os Estados Unidos e a China no mês passado.

O petróleo bruto West Texas Intermediate chegou a ganhar US$ 1,35, ou 3%, a US$ 46,76 por barril. Às 17h05 (horário de Brasília), a subida diminuiu o ritmo, apresentando uma elevação de US$ 1,10, ou 2,44%, a US$ 46,52.

Brent, negociado no Reino Unido e referência global do mercado de petróleo, subiu US$ 1,16, ou 2,16%, para US$ 54,92. Tanto o WTI como o Brent encerraram 2018 com queda, respectivamente de 25% e 20%.

Antes da recuperação da manhã de quarta-feira em Nova York, os dois índices brutos despencaram até 2%. Eles se recuperaram depois que dados de rastreamento compilados pela Bloomberg mostraram que as exportações de petróleo bruto da Arábia Saudita caíram meio milhão de barris, para 7,253 milhões de barris por dia, em dezembro, graças aos fluxos mais baixos para os EUA e à China.

“Deixe a diversão e os jogos da OPEP começarem agora que 2019 está aqui”, disse John Kilduff, sócio do fundo de hedge de energia de Nova York, “Again Capital”. “Vamos ver muita volatilidade à medida que os cortes de produção se chocarem com a fraca demanda projetada para o petróleo em meio à desaceleração global de que todos estão falando”, completou o analista.

A OPEP, desapontada pelo fato de o mercado mal se recuperar do compromisso de cortar 1,2 milhão de barris por dia em suprimentos com a ajuda da Rússia, disse no final do mês passado que estava planejando uma reunião extraordinária em abril (aparentemente para outra rodada de cortes de produção) para colocar mais pressão ascendente sobre o mercado.

O petróleo praticamente espelhava ações em Wall Street nas últimas semanas de 2018, caindo e subindo devido a preocupações com a recessão global, em vez de interrupções na produção de petróleo na Líbia e na Venezuela.

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