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Após ficar atrás do bitcoin (BTC) em 2024, Solana (SOL) é uma das favoritas do mercado cripto para 2025 — e aqui estão as razões

06 fev 2025, 15:15 - atualizado em 07 fev 2025, 12:54
Solana USDC Binance
A solana foi oficialmente lançada em 2020 como um projeto para competir com o ethereum na criação de ecossistemas dentro do universo das criptomoedas. (Imagem: Crypto Times)

A criptomoeda solana (SOL) é uma das plataformas de primeira camada (layer 1 ou L1) mais promissoras para 2025, segundo analistas desse setor. Ainda que o bitcoin (BTC) e o ethereum (ETH) sejam as apostas mais comuns, a quinta maior moeda virtual do mundo não fica para trás quando o quesito é recomendação

Mas, depois de subir 85% em 2024 — ficando aquém dos desempenhos do bitcoin, que saltou 121%, por exemplo —, o que faz dessa rede tão interessante para 2025?

Um relatório do quarto trimestre de 2024 (4T24) do Messari, empresa de análise e pesquisa de blockchain, dá pistas do que foi o final do ano passado e do porquê a solana começou 2025 com o pé direito. 

Febre das memecoins atinge a Solana (SOL)

Voltando alguns passos, a solana foi oficialmente lançada em 2020 como um projeto para competir com o ethereum na criação de ecossistemas dentro do universo das criptomoedas. 

Em resumo, são redes (blockchains) criadas para servirem de suporte para outros projetos, como aplicativos descentralizados (dApps), finanças descentralizadas (DeFi), contratos inteligentes (smart contracts), etc. 

Assim, a rede SOL foi criada para ser mais rápida e mais barata do que a blockchain do ETH, o que atraiu a plataforma Pump.fun para o seu ecossistema.

A Pump.fun é um marketplace que permite aos usuários criar e distribuir seus próprios tokens, mas foi usada majoritariamente para criação de memecoins, as criptomoedas de piadas da internet. 

Em números, os usuários da Pump.fun lançaram mais de 4,8 milhões de memecoins, contribuindo para a “proliferação de altcoins”, gerando uma receita equivalente a US$ 380 milhões só para a plataforma. 

Como resultado, o “PIB” da rede (chamado chain GDP) com receitas de aplicativos na rede da solana cresceu 213% no quarto trimestre, passando de US$ 268 milhões para US$ 840 milhões. Novembro foi o mês de maior destaque, com uma receita de US$367 milhões.

E não foi só com memes

Os investidores podem não se sentir muito confortáveis em colocar seus recursos em uma rede que cresceu com a proliferação de “moedas de brincadeira”, então o Messari também separou uma parte apenas para falar de projetos mais sérios dentro da solana. 

Protocolos de DeFi tiveram um aumento de 64% no 4T24, atingindo um valor armazenado em protocolos de finanças descentralizadas (total value locked ou TVL) de US$ 8,6 bilhões.

Esse crescimento foi impulsionado por plataformas de empréstimos (lending e staking) e exchanges descentralizadas (DEX), que alcançaram um volume médio diário de US$ 3,3 bilhões — um crescimento de 150% no trimestre.

Em resumo, a solana se tornou a principal plataforma de tecnologia dentro do universo das criptomoedas, abrangendo uma ampla gama de segmentos e com capacidade parecida ou igual ao ethereum, sua principal rede concorrente.

ETF de solana pode destravar preços

Por fim, a “próxima fronteira” do mercado tradicional é o lançamento do primeiro fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) à vista (spot) de solana nos Estados Unidos. No ano passado, foram lançados ETFs spot de bitcoin e ethereum, o que animou os investidores. 

O lançamento dos fundos de BTC foi um dos motivos para o salto de mais de 120% dos preços em 2024.

Isso porque, para oferecer ETFs à vista, a gestora precisa ter a moeda em caixa, o que reduz a oferta no varejo e, consequentemente, os preços tendem a subir com uma oferta similar. 

Dessa forma, há uma expectativa de que o ETF de SOL possa ajudar a destravar os preços para este ano. Contudo, ainda não há uma data específica para que o produto seja lançado no mercado. 

Também vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e sensível ao cenário macroeconômico e quaisquer mudanças podem afetar os preços de maneira abrupta. Por isso, os analistas recomendam manter uma parcela responsável dos seus investimentos em ativos digitais.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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