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Após denúncia de fraude, Bitcoin Banco cria tela para acompanhamento de saque em tempo real

31 maio 2019, 18:05 - atualizado em 31 maio 2019, 18:05
Com a tela, os clientes conseguem reconhecer, mesmo que não identificados, sua situação por meio do apelido que usam dentro do livro de ofertas das corretoras

O Grupo Bitcoin Banco criou uma tela temporária, conectada em tempo real, que permite aos clientes verem suas posições nas filas de saque e de pagamentos dentro da plataforma das exchanges NegocieCoins e TemBTC.

“Essa consulta em tempo real confere transparência ao esforço que estamos fazendo para regularizar todas as nossas operações”, disse Heloisa Ceni, vice-presidente da CLO Financeira, controladora do grupo.

Ceni ainda ressaltou que, mesmo que a fraude denunciada na semana passada tenha comprometido o ritmo de pagamentos, as atividades foram retomadas na última segunda-feira (27).

Com a tela, os clientes conseguem reconhecer, mesmo que não identificados, sua situação por meio do apelido que usam dentro do livro de ofertas das corretoras. Em quatro dias, já foram atendidas mais de mil pessoas, porém a agilidade do processo continua limitada.

“Infelizmente, temos a limitação diária dos bancos tradicionais que realizam as operações, e o encerramento da nossa conta pelo Banco Plural tornou o processo ainda mais moroso”, revela Ceni.

Esclarecimentos

O grupo declarou que está trabalhando para regularizar as operações e retomar seu padrão de atendimento. Algumas questões externas, no entanto, podem influenciar a ordem de liberação de saques, como é o caso da Caixa Econômica Federal, que só aceita 100 cadastros novos por dia.

Sobre a denúncia de fraude

No dia 24 de maio, o Grupo Bitcoin Banco denunciou uma quadrilha formada por mais de 30 pessoas à Delegacia de Estelionato de Curitiba. Os criminosos roubaram ao menos R$ 50 milhões das corretoras NegocieCoins e TemBTC ao duplicar saldos de algumas contas durante um momento de vulnerabilidade da plataforma.

“De qualquer forma, o prejuízo causado pelo golpe é do grupo e não dos clientes”, pontua a vice-presidente da CLO. “Estamos trabalhamos diariamente para minimizar os efeitos para os clientes, a quem pedimos confiança e paciência, até que consigamos normalizar as operações”.

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