Judiciário

Após declaração de Barroso, Dias Toffoli fala em apaziguar ânimos no STF

27 set 2018, 19:20 - atualizado em 27 set 2018, 19:18
Dias Toffoli (Nelson Jr./SCO/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Dias Toffoli, concedeu nesta quinta-feira uma entrevista a seis emissoras de rádio, entre elas, a Rádio Nacional. Toffoli quer apaziguar os ânimos na Corte.

Em entrevista publicada ontem no jornal Folha de S.Paulo, o ministro Luís Roberto Barroso disse que alguns gabinetes no Supremo distribuem senhas para soltar corrupto. Recentemente, Barroso se envolveu em diversos embates com o colega de bancada Gilmar Mendes.

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Para Toffoli, as discordâncias fazem parte do dia a dia do colegiado.

O presidente do Supremo propôs almoços mensais para melhorar a convivência entre os ministros.

Toffoli assumiu a presidência do Supremo há duas semanas e anunciou que, entre as metas da gestão, que vai até 2020, ele pretende reduzir o número de presos, principalmente entre os que ainda não foram condenados em segunda instância.

O objetivo é adotar as chamadas medidas cautelares, que são alternativas à cadeia. A principal delas é o uso de tornozeleiras eletrônicas.

Questionado sobre as eleições deste ano, Dias Toffoli não quis revelar se já decidiu em quem vai votar. E disse estar satisfeito com o fato de o Supremo estar na pauta dos principais candidatos à Presidência da República.

Antônio Dias Toffoli anunciou que, após a eleição, vai procurar os novos parlamentares e o novo presidente da República para discutir a desvinculação dos salários dos ministros da Corte dos salários dos demais servidores públicos.

É que, cada vez que os ministros do Supremo têm algum reajuste, isso provoca um efeito cascata em algumas categorias de servidores públicos e até em pagamentos de benefícios.

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