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Após calotes, Wework acumula ações de despejo por fundos imobiliários

30 ago 2024, 15:30 - atualizado em 30 ago 2024, 15:30
wework
Outros quatro fundos imobiliários enfrentam problemas com a falta de pagamento da Wework. (Imagem: REUTERS/Kate Munsch)

Mais um fundo imobiliário informou que deu início a uma ação judicial de despejo contra a WeWork. Após o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), agora foi a vez do Vinci Offices (VINO11).

A ação vem depois de uma tentativa frustrada de acordo feita pelo assessor jurídico contratado pela empresa de coworking para auxiliar com a inadimplência em seus escritórios. O inquilino chegou a propor à administração do FII, a devolução do imóvel e a extinção da locação no prazo de 45 dias, ficando isento das penalidades acordadas em contrato.

O imóvel em questão é o OF 585, localizado em São Paulo, o qual a Wework ocupa 3.594 metros quadrados. Sendo assim, o aluguel corresponde a 5% do faturamento do fundo e 4% da área bruta locável do empreendimento.

Os aluguéis em aberto referem-se aos meses de junho e julho e foram devidamente notificados extrajudicialmente, conforme regras estabelecidas em contrato.

Além do VINO 11 e RCRB11, os fundos Santander Renda de Aluguéis (SARE11), Torre Norte (TRNT11), Valora Renda Imobiliária (VGRI11) e Multi Renda Urbana Closed Fund (VVMR11) foram afetados pela falta de pagamento dos aluguéis.

Nos Estados Unidos, a pioneira do modelo de coworking chegou a realizar um pedido de proteção contra credores no Chapter 11 — equivalente a um pedido de recuperação judicial por aqui, no final do ano passado.

A equipe do Money Times entrou em contato com a WeWork do Brasil para comentar a ação de despejo e enviaram a mesma nota enviada sobre o RCRB11:

“Desconhecemos qualquer notificação de despejo. A empresa segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil. Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado. Nossos membros continuam sendo nossa principal prioridade e a negociação em andamento não altera nosso compromisso de prestar o excelente serviço que eles esperam”.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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