Mercados

Após cair abaixo de R$ 4, dólar se recupera e fecha a R$ 4,04 com exterior e fatores técnicos

24 out 2019, 18:07 - atualizado em 24 out 2019, 18:08
O dólar à vista encerrou com valorização de 0,30%, a 4,0449 reais na venda (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

O dólar até ensaiou a terceira queda consecutiva nesta quinta-feira, quando caiu abaixo de 4 reais pela primeira vez desde agosto, mas aos poucos o mercado decidiu recompor posições em meio a um ambiente externo menos propício a risco, o que ajudou a moeda a fechar em leve alta na sessão.

O dólar à vista encerrou com valorização de 0,30%, a 4,0449 reais na venda.

Na mínima, a cotação tocou 3,9991 reais na venda (-0,84%), piso intradia desde 19 de agosto.

Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez subia 0,16%, a 4,0425 reais por volta de 17h40, longe da mínima do dia (4,0010 reais).

O mercado começou o dia ainda firme na ponta de venda de dólar, depois de duas quedas expressivas, na esteira do otimismo com a aprovação final da reforma da Previdência no Congresso. Mas investidores decidiram dar uma pausa no movimento à medida que o dólar testava níveis abaixo de 4 reais, ainda considerados atrativos para compra.

Além disso, a cotação enfrenta um forte suporte técnico em torno de 3,978 reais, correspondente à média móvel linear de 100 dias. O não rompimento desse patamar deu força aos compradores, o que fez a divisa voltar a superar o nível de 4 reais.

Mas o cenário de algum alívio para o real se mantém, conforme investidores voltam o foco para um panorama de melhora de fluxo cambial.

“Recomendamos posição comprada em real”, disseram estrategistas do Citi em nota a clientes, com a recomendação a favor da taxa de câmbio se dando via operações nos mercados de opções.

“Investidores finalmente parecem voltar as atenções para os leilões do pré-sal marcados para 6 e 7 de novembro, que devem trazer 70 bilhões de reais em ingressos até o fim de dezembro”, completaram os analistas do banco norte-americano.

As áreas em oferta no leilão de 6 de novembro juntas somam um bônus de assinatura total fixo de cerca de 106,5 bilhões de reais, que deverão ser pagos pelos vencedores do certame, tornando-se a maior rodada de licitações de petróleo da história, segundo as autoridades brasileiras.

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