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Após cair 4,2%, ação do Carrefour encerra em leve baixa

20 jul 2017, 21:35 - atualizado em 05 nov 2017, 13:59

Carrefour

As ações do Carrefour (CRFB3) terminaram o seu pregão de estreia com uma leve queda de 0,66%, a R$ 14,90. Os papéis foram precificados a R$ 15, no piso do intervalo que ia até R$ 19, e chegaram a cair 4,2% durante o pregão. A oferta girou, no total, R$ 5,125 bilhões. Foram R$ 3,088 bilhões da oferta primária e R$ 2,037 da secundária. O Ibovespa terminou o dia em baixa 0,37%.

Os analistas consultados pelo Money Times durante o processo de levantamento de interessados na oferta concordaram que empresa têm boas perspectivas, mas divergiram sobre atratividade ao valor ofertado e na comparação com o Pão de Açúcar (PCAR4), que já está na B3.

“A abertura do nosso capital sinaliza dois compromissos fortes para o Grupo Carrefour Brasil. Nosso primeiro compromisso é com o Brasil: ao listar no mercado de ações brasileiro, afirmamos que somos uma empresa brasileira. Nosso segundo compromisso é com nossos clientes e acionistas: cumprir cada dia melhor nosso papel de importante varejista alimentar do País”, disse Charles Desmartis, CEO do Grupo Carrefour Brasil.

O diretor executivo de Operações, Clearing e Depositária da B3, Cícero Vieira, disse que a operação é “uma extraordinária divulgação do mercado de ações no Brasil”. O executivo destacou ainda que a B3 fez a lição de casa e que realizou investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, que permitiram à companhia, segundo ele, atingir o “estado da arte em tecnologia”

“Eu e a Península estamos muito felizes com o resultado do IPO. A abertura de capital traz para a empresa uma governança melhor e mais transparência. Sempre fui entusiasta da Bolsa e do mercado de capitais. Mesmo neste momento delicado do país, o Carrefour Brasil e a B3 mostraram sua força”, afirmou Abilio Diniz, da Península Participações.

Segundo ele, o grupo francês passa agora por um momento transformacional, impulsionado também pela chegada do novo presidente global, Alexandre Bompard. “E eu acredito que não faremos mais do mesmo, porque não dá para fazer mais do mesmo e esperar resultados diferentes”, salientou. Abilio disse que sempre admirou o Carrefour e que está satisfeito de ter feito parte desse processo da oferta inicial de ações.

(Com Agência Estado e informações da B3)

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