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Após balanço, Bradesco atinge máxima histórica e puxa alta do Ibovespa

31 jan 2019, 12:43 - atualizado em 31 jan 2019, 12:43
(Foto: Bradesco)

Por Investing.com – As ações do Bradesco (BBDC4) seguem com forte valorização na sessão desta quinta-feira na bolsa paulista, avançando 4,39% a R$ 44,72, depois de atingir R$ 44,79. O banco divulgou na manhã de hoje o resultado do quarto trimestre, com números melhores do que o esperado pelo mercado.

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O lucro teve alta anual de 19,9 por cento em relação ao trimestre anterior, superando estimativas de analistas, em um desempenho marcado por queda nas provisões para perdas com crédito. O lucro líquido recorrente do Bradesco no quarto trimestre foi de 5,83 bilhões de reais, 5,5 por cento acima da expectativa média de analistas, de 5,526 bilhões, segundo a Refinitiv.

O consenso esperava R$5,5 bilhões para o indicador. A margem financeira cresceu 6,6% a R$16,781 bilhões, enquanto a taxa de inadimplência caiu 0,1 ponto percentual para 3,5% da carteira total. A carteira de crédito expandida foi R$531,6 bilhões, alta de 1,8% na base sequencial.

Para a carteira expandida, o banco trabalhou com estimativa de 9% a 13% no ano; sendo quem em 2018 o indicador aumentou 7,8%. A margem financeira, que englobam as receitas com crédito e tesouraria, deve avançar de 4% a 8%, enquanto as de prestação de serviços podem crescer de 3% a 7% – uma meta baixa, considerando as dos anos anteriores. Bradesco espera manter um crescimento das despesas operacionais de até 4% para esse ano, enquanto as despesas de provisão devem oscilar entre R$11,5 bilhões e R$14,5 bilhões. No ano passado, elas atingiram R$14,53 bilhões.

O índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias encerrou o trimestre em 3,5%, com queda de 0,1 p.p em relação ao trimestre anterior. Desde o pico da inadimplência em março de 2017, o índice total apresentou redução de 2,1 p.p..

Para Pessoas Jurídicas, a carteira somou R$336,89 milhões e para Pessoas Físicas, o resultado foi de R$531,61 milhões.

A margem financeira também avançou 6,6%, mesmo com uma elevação menor da carteira, seguindo a tendência vista no setor, de retração em grandes empresas, mas avanço especialmente no crédito voltado à pessoa física.

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