Após aprovar Bitcoin (BTC), República Centro-Africana quer tokenizar acesso a minerais
A República Centro-Africana revelou seu próximo passo em sua jornada de adoção do Bitcoin (BTC), com planos para tokenizar o acesso a seus recursos naturais, segundo uma divulgação feita nesta semana.
O comunicado aponta que o governo do país irá oferecer acesso tokenizado aos recursos minerais para projetos cripto e de ativos digitais que se estabelecerem no país.
A tokenização de recursos naturais será feita sob os cuidados do Projeto Sango, um projeto para a criação “do primeiro hub cripto legal, reconhecido pelo parlamento” da República Centro-Africana.
O governo anunciou o Projeto Sango em maio, após aprovar, em abril, uma lei que reconhece o bitcoin como moeda legal. O país é a primeira nação do continente africano a reconhecer a maior criptomoeda do mercado como moeda legal e a segunda do mundo, após El Salvador.
Além de petróleo, a República Centro-Africana tem outros depósitos de minérios, incluindo diamantes, cobre e ródio. Os recursos naturais do país também incluem ouro, calcário, cobalto, manganês, entre outros.
A nação africana ainda é uma das menos desenvolvidas do mundo, apesar de seus recursos naturais abundantes.
Para o presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touadera, a tokenização desses “massivos tesouros geológicos” representa meios de criar oportunidades de investimento no país.
República Centro-Africana e a aprovação do bitcoin
No final de abril, Touadera aprovou uma lei que legaliza as criptomoedas e torna o bitcoin uma moeda legalmente reconhecida no país.
“Com esta decisão histórica, a recuperação econômica e o plano de consolidação da paz entram em uma nova era, e o Executivo demonstra consistência em aplicar os objetivos de alcançar um crescimento forte e inclusivo para o benefício do desenvolvimento e do desempenho econômico, gerando prosperidade para nossos cidadãos”, consta no comunicado oficial feito na época.
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