Após acumular queda de 60% na B3, Petz (PETZ3) define estratégia para sobreviver ao fim da “revolução dos bichos”
A Petz (PETZ3) remou contra a maré durante a pandemia. Enquanto outras empresas lutavam para sobreviver ao primeiro ano da covid-19 no Brasil, a rede de lojas de produtos para animais de estimação surfou a onda de crescimento no número de pais e mães de pet.
“O ano de 2020 foi aquele em que todas as estrelas estavam alinhadas, todo mundo adotando, o consumo crescendo muito. Então surfamos bem essa onda até 2021”, afirmou Aline Penna, diretora financeira da Petz, em entrevista ao Seu Dinheiro.
Após renovar recordes operacionais durante o auge da pandemia, a “revolução dos bichos” mostrou uma verdadeira desaceleração de lá para cá.
Não bastasse o fim do período de ouro para a empresa, a situação macroeconômica veio para piorar a vida da companhia. A inflação e juros em alta chegou a forçar os pets a se adaptarem à escassez de petiscos, brinquedos novos e rações mais caras.
Inevitavelmente, o cenário desfavorável para a empresa deixou as marcas de suas garras no desempenho das ações da Petz (PETZ3) na bolsa — e os arranhões mostraram-se profundos. Nos últimos 12 meses, os papéis acumularam forte queda de mais de 60%.
Nesse cenário, a Petz precisava de uma solução para garantir a sua sobrevivência. E a estratégia de salvação da empresa parte de três principais pilares.