Internacional

Apoio a premiê japonês é mais alto desde que assumiu o cargo

30 maio 2022, 10:45 - atualizado em 30 maio 2022, 10:45
Kishida concluiu recentemente uma agenda relâmpago de visitas diplomáticas e conversas em Tóquio, incluindo a recepção de líderes dos países do pacto de segurança “Quad” – Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos (Imagem: Yoshikazu Tsuno/REUTERS)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, obteve seu maior índice de aprovação desde que assumiu o cargo, há oito meses, em uma pesquisa no fim de semana, informou o jornal Nikkei, com eleições cruciais para a Câmara alta a apenas algumas semanas.

Se Kishida, recém-saído de conversas com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada, e seu Partido Liberal Democrata (PLD) obtiverem uma vitória decisiva nas eleições de julho, ele não enfrentará outra votação programada para três anos.

Isso lhe daria espaço total para se concentrar em um programa de políticas que inclui a revisão da Constituição pacifista do Japão em algum momento no futuro.

O apoio a Kishida e seu gabinete subiu para 66%, um aumento de 5 pontos em relação à pesquisa de abril e a maior desde que ele assumiu o cargo em outubro passado, de acordo com uma pesquisa de fim de semana do Nikkei e da TV Tokyo.

As conversas com Biden foram aprovadas por 61% dos entrevistados. Durante a reunião, eles concordaram em cooperar em questões de segurança, como a crescente assertividade da China, enquanto Kishida prometeu buscar um aumento “substancial” no orçamento de defesa do Japão.

Kishida concluiu recentemente uma agenda relâmpago de visitas diplomáticas e conversas em Tóquio, incluindo a recepção de líderes dos países do pacto de segurança “Quad” – Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos.

Embora analistas digam que a ótica do encontro com Biden certamente não prejudicará Kishida, é improvável que a diplomacia tenha tanto peso para os eleitores quanto questões domésticas, como o coronavírus e a economia.

Questionados sobre como o governo tem lidado com a disparada de preços por conta da guerra na Ucrânia e o aumento dos preços dos combustíveis, 61% disseram que não aprovavam, contra apenas 28% que aprovaram.

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