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Aplicativo de bitcoin é lançado na Argentina, mas com suporte somente para tether

13 jan 2022, 9:39 - atualizado em 20 jan 2022, 16:54
Argentina Bitcoin BTC
Até o momento, a única opção disponível para enviar e receber dinheiro no Strike é a stablecoin tether (Imagem: Unsplash/Ewan Kennedy)

Conforme noticiado pelo Decrypt, nesta semana, o aplicativo Strike foi lançado na Argentina. O país seria o segundo a receber o suporte da processadora de pagamentos com bitcoin (BTC).

No Twitter, o CEO do aplicativo, Jack Mallers, disse: “Usamos a rede de código aberto mundial, #Bitcoin, para dar esperança às pessoas da Argentina”.

No entanto, ao que parece, os argentinos ainda não podem usar “o melhor ativo monetário” em suas contas no aplicativo – pelo menos, não da maneira como desejavam. 

Até o momento, a única opção disponível para enviar e receber dinheiro no Strike é a stablecoin tether (USDT), lastreada em dólar e emitida pela Tether. 

Segundo o Decrypt, embora o bitcoin ainda não esteja disponível no aplicativo, Mallers mostrou uma maneira de receber a criptomoeda pelo Strike no país.

O CEO disse que usuários podem conectar o aplicativo às suas contas no Twitter, e receber gorjetas por meio da nova ferramenta da rede social. Porém, o serviço parece ter falhado para vários usuários em momentos diferentes.

Além da ferramenta da rede social, o aplicativo na Argentina suporta somente USDT na Ethereum, o que torna pequenas transações muito caras quando enviadas a uma carteira terceira. As transações entre usuários da Strike são gratuitas.

De acordo com o Decrypt, ainda não é possível converter a stablecoin para o peso argentino, moeda nacional do país, diferentemente do que acontece em El Salvador e nos Estados Unidos com o aplicativo.

A companhia de Mallers ajudou na adesão do bitcoin enquanto moeda corrente em El Salvador, mas o CEO não pretende limitar o aplicativo ao país caribenho.

Em uma declaração à imprensa, a empresa afirmou que está de olho no mercado mais amplo, e que “irá continuar a lançar [seu aplicativo] em mais países durante o ano, incluindo Brasil, Colômbia e outros mercados da América Latina, além de outros lugares pelo mundo”.

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