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Apesar de temores de baixa, investidores acumulam ações dos EUA

17 jun 2022, 12:43 - atualizado em 17 jun 2022, 12:44
Ações, Mercados
No total, US$ 16,6 bilhões fluíram para ações globalmente no período, enquanto os títulos tiveram os maiores resgates desde abril de 2020 e pouco mais de US$ 50 bilhões saíram de posições de caixa (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau/File Photo)

Apesar de toda a preocupação com mercados em baixa e uma possível recessão, os investidores continuam a investir em ações americanas.

As ações dos EUA atraíram US$ 14,8 bilhões nos sete dias até 15 de junho, a sexta semana consecutiva de acréscimos, segundo estrategistas do Bank of America, que usaram dados da EPFR Global.

No total, US$ 16,6 bilhões fluíram para ações globalmente no período, enquanto os títulos tiveram os maiores resgates desde abril de 2020 e pouco mais de US$ 50 bilhões saíram de posições de caixa.

O sentimento dos investidores sobre ações piorou ainda mais esta semana, com o S&P 500 afundando em um mercado de baixa em meio a temores de que aumentos agressivos das taxas de juros levarão a economia à recessão.

O estrategista do Bank of America, Michael Hartnett, disse que, embora os mercados pareçam “dolorosamente sobrevendidos”, os ralis provavelmente levarão à realização de lucro “até que o choque de juros possa garantir que o choque inflacionário terminou”.

Alex Brazier, vice-diretor do BlackRock Investment Institute, também disse que não recomenda comprar na baixa. “Este não é um mercado em que fugimos para o dinheiro parado, mas é um ambiente em que somos mais cautelosos”, disse ele à Bloomberg TV.

Hartnett disse que, com base em mercados de baixa anteriores – caracterizados por uma queda de pelo menos 20% em relação ao último pico – o S&P 500 terminaria o ciclo atual em outubro com o índice a 3.000 pontos, 18% abaixo dos níveis atuais.

As pequenas empresas lideraram as entradas com US$ 6,6 bilhões na semana até 15 de junho. Entre os setores, tecnologia, matérias-primas, assistência médica e elétricas tiveram acréscimos.

Os setores de petróleo e gás, imobiliário e financeiro tiveram as maiores saídas.

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