Apesar de resultado fraco, perspectiva para a Ourofino é positiva, avalia BB Investimentos
O lucro líquido da Ourofino (OFSA3) caiu 42% no terceiro trimestre, de acordo com o relatório divulgado pela companhia ontem (5). O volume foi de R$ 21,9 milhões entre julho e setembro de 2018 para R$ 12,7 milhões.
No acumulado do ano, a queda atingiu 57,4%, chegando a R$ 21,2 milhões.
A receita líquida registrou retração de 3,7%, na análise trimestral passando de R$ 160,4 milhões para R$ 154,4 milhões. Já nos primeiros nove meses do ano, o valor apresentou alta de 2,2%, fechando em R$ 423,1 milhões.
O Ebitda ajustado da companhia caiu 33,5% e chegou em R$ 28 milhões. A margem Ebitda ajustada teve queda de 8,1 pontos percentuais e atingiu 18,1%.
De janeiro a setembro, o volume caiu de R$ 95,2 milhões para R$ 62,6 milhões, retração de 34,2%. A margem ficou em 14,8%.
“Definimos a estratégia de ampliação do nosso portfólio no segmento de animais de produção, além do aumento de atuação no segmento de animais de companhia, por meio de avanço na cobertura do mercado de saúde animal com a entrada e fortalecimento da marca em determinados subsegmentos”, disse a Ourofino. “Nossa equipe está empenhada na execução do planejamento estratégico em todos os seus pilares de transformação e iniciativas definidas, com o qual estaremos preparados para entregar de modo sustentável valor aos nossos acionistas, clientes, colaboradores e fornecedores”.
Boas perspectivas pela frente
Os resultados da Ourofino foram fracos, na visão do BB Investimentos. Apesar disso, o banco segue otimista com o desempenho da empresa.
“Em nossa opinião, a Ourofino deve seguir a mesma tendência positiva que a indústria de proteína animal brasileira, apoiada na febre suína africana (FSA) na Ásia”, comentou a analista Luciana Carvalho. A parceria entre a empresa e a consultoria EY-Parthenon também servirá de impulso.
O BB traz recomendação outperform (acima da média do mercado) para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 46 a dezembro de 2020.