Apesar de dia mais fraco para o Ibovespa, CVCB3 dispara 11% e MGLU3 avança 8%

O Ibovespa (IBOV) terminou o pregão fraco desta quarta-feira (24) praticamente estável, marcando leve alta de 0,04%, a 112.897,84 pontos.

Os papéis das empresas de commodities, em especial mineradoras e siderúrgicas, jogaram pressão no índice. Após um salto de 6% no pregão passado, as ações da Vale (VALE3) encerraram em queda de 3,22%.

A Usiminas (USIM5) foi o segundo destaque negativo do dia depois de cair 3,6%, mesmo com o avanço do minério de ferro na China, que saltou para máxima de uma semana com perspectivas de forte demanda chinesa antes do pico da temporada de construção no país asiático.

Acompanhando a alta nos preços do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram 0,67% (ordinária) e 0,6% (preferencial), ajudando a evitar que o Ibovespa fechasse em campo negativo.

Os bancos tiveram uma sessão mista.

O IRB (IRBR3) fechou em queda de 5,19% após o Citi cortar o preço-alvo e recomendar a venda do papel.

Suzano (SUZB3) não se recuperou, encerrando com desvalorização de 3,23%. O Bradesco BBI rebaixou a recomendação para as ações de compra direto para venda e estabeleceu um preço-alvo de R$ 56 ao fim de 2023.

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Destaques de alta, as ações dos varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) saltaram 8,43% e 8,33%, respectivamente.

Investidores repercutiram os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador caiu 0,73% em agosto, após alta de 0,13% em julho. Essa foi a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991.

A queda, porém, foi menos intensa do que se esperava em pesquisa da Reuters (-0,81%).

A CVC Brasil (CVCB3) registrou a maior valorização desta quarta, fechando em disparada de 11,28%. A Positivo (POSI3) subiu 8,09%, enquanto Minerva (BEEF3) computou ganhos de 5,65%.

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