Apertem os cintos, o dinheiro sumiu. Fundos fogem do risco das commodities agro
A quinta (23) começou com jeito da quarta. O risco global vai latente nessa passagem do dia e as commodities agrícolas estão em queda livre, uma por uma.
Antes da abertura do balcão das bolsas dos Estados Unidos, os primeiros sintomas, como sempre, são o dólar cotado internacionalmente (DXY) em elevação e os índices futuros de ações US 500 e US 30 em forte baixa, além do petróleo caindo novamente para US$ 111,27, quase menos 0,50%.
As bolsas asiáticas caíram e as europeias devem seguir o mesmo caminho, depois de dados ruins da economia da Zona do Euro.
Renovado o temor de recessão, com Jerome Powell, chair do Federal Reserve (Fed) alertando na quarta que a luta contra a inflação não vai parar, o que implica até novo incremento dos juros nos EUA, nem o trigo se sustenta agora.
Na véspera foi dos poucos contratos futuros, em Chicago, que subiram pelos prejuízos à exportação da Ucrânia, e devolve bastante, às 8h20 (Brasília), cerca de1,37%, a US$ 9,62 o bushel de julho.
O algodão, pressionado pelo risco sobre o consumo de gêneros não prioritários, lidera com queda de mais de 3,5%, a 104,11 c/lp para dezembro, em Nova York.
E soja é a segunda em derretimento na bolsa de mercadorias, ampliando as perdas anteriores junto com óleo e farelo. O grão cede 1,84%, a US$ 16,21 também no vencimento mais curto, com um pouco de ajuda do clima nos EUA.
O milho diminuiu um pouco mais suas baixas agora, para US$ 7,59, em menos 1,04%, também com apoio do tempo seco e quente americano.
Cafés em Nova York e Londres também estão derrubados. E o açúcar não apresenta variação.
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