Apertem os cintos: inflação vem o dobro do esperado e derruba ações na abertura de Nova York
A inflação ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inlgês) em setembro provoca um tsunami nos mercados acionários de Nova York, que ampliam os temores de que o dado forçará uma ação mais agressiva do Federal Reserve reunião de novembro.
Quinze minutos após o soar do sino de abertura, o Dow Jones já perdia 1,61%, o S&P 500 caía 1,93% e o Nasdaq cedia 2,66%.
O que está em jogo?
O aumento de 0,4% da inflação acusada no CPI (índice de preços ao consumidor) do mês anterior, o dobro do que esperavam economistas e agentes de mercado, é a ‘desculpa perfeita’ para um novo aumento de 0,75 ponto percentual (pp) na taxa base de juros americana, o que levaria a patamar de 3,75%-4,00% em novembro.
A taxa base nesse nível é uma realidade incomum para a economia americana, o que tem permitido uma verdadeira sangria nas ações listadas em Nova York. Para os mercados, a persistência no avanço da inflação joga o país cada vez mais próximo de uma recessão econômica, um cenário já dado por certo por CEOs proeminentes como James Dimon, do JP. Morgan.
De olho nas techs brasileiras
A sangria dos mercados acionários hoje reflete também no desempenho das techs brasileiras listadas na Nasdaq, a bolsa mais sensível ao impacto dos juros.
Ações da NuBank (NU) caem 2,83%, Banco Inter (INTR) caem 4,28%, já a XP Inc. (XP) cede mais de 1,5%.
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