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AO VIVO: Sabesp (SBSP3) pode ser liberada para privatização; acompanhe votação

06 dez 2023, 17:32 - atualizado em 06 dez 2023, 17:57

Hoje é o dia em que saberemos se a Sabesp (SBSP3) será privatizada ou não. A votação está marcada para acontecer nesta quarta-feira (6), no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), por volta das 16h30.

De autoria do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o Projeto de Lei 1.501/23 precisa de, no mínimo, 48 votos dos 94 parlamentares. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a expectativa é de que o texto seja aprovado com 50 votos.

As longas discussões sobre o tema começaram nesta segunda-feira (4), e hoje o martelo será batido com relação à venda, ou não, da empresa de saneamento. Em resumo, a ideia do governador de São Paulo venderia toda a operação da companhia para empresas privadas.

Entenda a privatização Sabesp (SBSP3)

Na segunda, os deputados criticaram a falta de clareza em diversos pontos do texto e a velocidade que avançou no legislativo. Segundo eles, a discussão acelerada era prejudicial para o debate.

Os deputados Lucas Bove e Gil Diniz defenderam a privatização da estatal. No entanto, a avaliação da base era que não valia a pena preencher o tempo já que a posição tinha assumido o papel.

Durante a greve entre os funcionários da Sabesp, Metrô e trem, na semana passada, Tarcísio disse que não aceitar a privatização é não aceitar o resultado das urnas. “Estamos cumprindo as promessas de campanha”, afirmou.

É comum estas paralisações, que acontecem entre os próprios colaboradores da companhia, ganharem mais notoriedade do que as greves que ocorrem entre a população. Isso porque, o movimento atinge a vida de milhares de brasileiros que dependem daquele serviço, como no caso do Metrô e da CPTM.

Nesse sentido, vale destacar que assim como a educação, saúde e outros serviços, o transporte público é um direito constitucional de todos, mais conhecido como direito social.

Inclusive, é comum encontrar várias linhas de ônibus adesivadas com a mensagem, que deixa claro que o transporte coletivo é um dever do Estado e um direito do cidadão.

Em linha, o ponto destacado pelos grevistas é justamente este para todos os casos: se é um dever do estado e direito do cidadão, não pode ser tratado como mercadoria.

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