Ao Vivo

AO VIVO: Powell justifica pausa no ciclo de corte de juros nos EUA; acompanhe

29 jan 2025, 16:07 - atualizado em 29 jan 2025, 16:07

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) estáveis.

A Fed Funds rate segue no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. A manutenção já era esperada pelo mercado.

A expectativa quanto ao discurso de Powell fica para possíveis indicações sobre o futuro da política monetária, apesar de o Fomc ressaltar, na nota, que monitorará as implicações das informações recebidas na perspectiva econômica para tomar as próximas decisões.

No último dot plot com as projeções dos membros da autarquia para a taxa, a mediana das previsões indicava que os juros fechariam 2025 em 3,9%.

Veja os destaques da fala de Powell

Selic a 13,25%: Quanto rendem R$ 5 mil por um ano na poupança, Tesouro Direto, LCI e CDB

Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (29) a primeira decisão do ano sobre a taxa Selic. O colegiado do Banco Central optou pelo aumento de 1 ponto percentual. Desta forma, o BC segue o guidance projetado no final do ano, sinalizando ainda um maior aperto monetário.

A alta vem diante das expectativas de uma inflação desancorada, com a desvalorização do real frente ao dólar e um aperto do mercado perante ao governo com relação à política fiscal.

Leia mais.

Dividendos de até 21,25%: Petrobras (PETR4), CSN Mineração (CMIN3) e mais 5 ações pagam acima da Selic de 13,25%

Sete ações pagam dividendos acima da nova taxa Selic de 13,25% ao ano, de acordo com levantamento da consultoria financeira Elos Ayta, a pedido do Money Times. A Petrobras (PETR4; PETR3) lidera a lista.

Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica em 1 ponto percentual nesta quarta-feira (29). A alta é a segunda de três do mesmo patamar indicadas pela autarquia no final do ano passado.

Leia mais.

Copom segue o guidance e eleva Selic em 1 p.p., a 13,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (29), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu de 12,25% para 13,25% ao ano — o maior patamar desde setembro de 2023.

Na reunião passada, o Comitê também elevou a taxa em 1 p.p. e, inclusive, antecipou mais duas altas da mesma magnitude em cada uma das duas primeiras reuniões de 2025.

Leia mais.

Ibovespa cai com NY negativa e à espera de Copom; dólar recua R$ 5,86

O Ibovespa (IBOV) estendeu as perdas da véspera e completou o segundo dia de perdas na expectativa pela primeira decisão de política monetária do Banco Central do ano — e sob o comando de Gabriel Galípolo. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve os juros inalterados.

Nesta quarta-feira (29), o principal índice da bolsa brasileira fechou com queda de 0,50%, aos 123.432,12 pontos. 

Leia mais.

Wall Street fecha em baixa com pausa no ciclo de cortes nos juros pelo Fed e recuo de Nvidia

Wall Street voltou ao território negativo com a retomada da liquidação das ações do setor de tecnologia. O dia também foi marcado pela primeira reunião de política monetária do Federal Reserve no ano. O Banco Central norte-americano manteve os juros inalterados e sem a indicação de novos cortes dos juros em breve.

Confira  o fechamento do índices de Nova York: 

Leia mais.

Tempo real: Copom eleva Selic em 1 p.p. e ‘deixa porta aberta’ para decisões a partir de maio; veja a análise do economista do BV

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (29), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu de 12,25% para 13,25% ao ano — o maior patamar desde setembro de 2023.

Leia mais.

Powell diz que Fed está observando novas políticas de Trump e que levará tempo para analisá-las

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta quarta-feira que é muito cedo para dizer o que as políticas do presidente Donald Trump farão e que o banco central norte-americano levará o tempo necessário para avaliar o significado do novo regime de políticas governamentais.

As autoridades do Fed estão “esperando para ver quais políticas serão promulgadas” com o novo presidente.

Leia mais.

‘Não precisamos ter pressa em ajustar juros’, diz Powell após Fed pausar ciclo de cortes

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, disse que não tem pressa em ajustar a política monetária dos Estados Unidos (EUA). A fala aconteceu em entrevista coletiva após o banco central  norte-americano optar por manter a Fed Funds rate no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano.

“A política está bem posicionada para lidar com os riscos e incertezas que enfrentamos ao perseguir nosso mandato duplo”, afirmou.

Leia mais.

Dólar cai pela 8ª vez consecutiva com Fed e leilão do BC e fecha a R$ 5,86

O dólar à vista (USDBRL) aumentou a sequência e recuou pela oitava vez consecutiva ante a moeda brasileira. Dessa vez, a baixa deve-se à decisão sobre os juros nos Estados Unidos e após uma nova intervenção do Banco Central no câmbio. O BC brasileiro também divulga a primeira decisão de política monetária nesta quarta-feira (29) depois do fechamento do mercado.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,8662 (-0,06%). Com a baixa, a divisa completou a maior sequência de perdas desde março de 2022.

Leia mais.

Petróleo cai mais de 1% com aumento nos estoques e tarifas de Trump no radar

Os preços do petróleo devolveu os ganhos da véspera e fecharam em queda de mais de 1% nesta quarta-feira (29). Em mais uma sessão, o mercado repercutiu o potencial impacto das tarifas a serem impostas pelo presidente dos Estados Unidos, além da alta nos estoques de petróleo bruto.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para abril, caíram 1,15%, a US$ 75,61o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Leia mais.

>> Powell: Queremos ver leituras seguidas que sugiram que estamos fazendo mais progresso na inflação
>> Powell: Precisamos deixar que as políticas [de Trump] sejam articuladas antes mesmo de pedirmos uma avaliação plausível de quais serão suas implicações para a economia
>> Powell: O Comitê está no modo de esperar para ver quais políticas [propostas por Trump] serão promulgadas. Não sabemos o que vai acontecer com tarifas, imigração, política fiscal e regulatória
>> Powell: Não vamos interpretar exageradamente duas leituras boas ou ruins [de inflação], mas vemos que continuamos a caminhar para a meta de 2% de forma sustentável
>> Powell: Queremos que a política seja restritiva o suficiente para continuar a promover mais progresso em direção à nossa meta de inflação de 2%. Ao mesmo tempo, não precisamos ver mais enfraquecimento no mercado de trabalho para atingir essa meta
>> Powell quando questionado se Trump o pediu que baixasse juros: Não tive contato
>> Powell: Não vou comentar sobre o que o presidente Trump disse
>> Powell: A política está bem posicionada para lidar com os riscos e incertezas que enfrentamos ao perseguir nosso mandato duplo
>> Powell: Se o mercado de trabalho enfraquecer ou cair mais rapidamente do que o previsto, podemos flexibilizar a política de acordo
>> Powell: Se a economia permanecer forte e a inflação não continuar a se mover de forma sustentável em direção a 2%, podemos manter a contenção política por mais tempo
>> Powell: À medida que a economia evolui, ajustaremos nossa política
>> Powell: Com nossa postura menos restritiva do que antes, e a economia permanecendo forte, não precisamos ter pressa em ajustar nossa política monetária
>> Powell: Para 2024 como um todo, o PIB aumentou em 2%. Investimentos e tangíveis parecem ter desacelerado no 4º trimestre, mas fortes no geral anual
>> Powell: A inflação se aproximou mais da meta de longo prazo de 2%, embora permaneça um pouco elevada
CME: Apostas de corte de juros em 2025 se dividem entre 25 pontos-base e 50 pontos-base

Após a decisão do Federal Reserve de manter os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, os traders passaram a dividir as apostas entre o corte de 25 pontos-base e de 50 pontos-base em 2025.

Segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, a probabilidade de o BC norte-americano cortar 25 pontos-base é de 30,7%, com os juros nos EUA encerrando 2025 na faixa de 4,00% a 4,255. Já a chance de redução de 50 pontos-base, levando os juros ao intervalo de 3,75% a 4,00%, é de 32,2%.

Ainda segundo a ferramenta, o mês de junho segue como o mais provável para a retomada de cortes pelo Fed.

>> Powell: As condições do mercado de trabalho esfriaram de seu estado superaquecido anterior e permanecem sólidas
>> Powell: A economia está forte, no geral, e fez progressos significativos em direção às nossas metas nos últimos dois anos
>> Powell inicia discurso após Fomc manter juros estáveis nos EUA
Nova Futura: Fed deve pausar o ciclo de corte nos juros até junho

O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, avalia que o comunicado da decisão do Federal Reserve veio com um tom mais “hawkish” que o esperado, com a inflação norte-americana reduzindo a desaceleração vista nos últimos meses e o mercado de trabalho ainda apertado.

“O comunicado trouxe poucas alterações, mas vale destacar que o trecho referente à inflação teve uma mudança hawkish, com o Fed retirando o trecho em que afirmava que a inflação progredia em direção à meta”, afirma Borsoi.

Já a decisão de manter os juros inalterados, de forma unânime entre os membro do Fomc, era esperada.

“De concreto, o Fed deve pausar o ciclo de juros até o segundo trimestre deste ano, pelo menos”, diz o economista-chefe. “Vamos ver se Powell muda o tom na coletiva, mas essa linguagem seria perfeitamente consistente com um ciclo de alta de juros, apesar de acreditar que ainda é incipiente para esse movimento”, acrescentou.

>> Fomc: Inflação continua um tanto elevada
>> Fomc: Taxa de desemprego se estabilizou em um nível baixo nos últimos meses, e as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas
>> Fomc: Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido 
Reação ao Fed: Bolsas de NY aceleram perdas, juros e dólar sobem

As bolsas de Nova York em reação à decisão do Federal Reserve. O BC norte-americano manteve os juros inalterados na faixa 4,25% a 4,50% ao ano, como o esperado pelo mercado. Os investidores aguardam a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.

Em destaque, o índice Nasdaq renovou a mínima intradia com queda de mais de 1%.

Confira o desempenho de NY instantes após a decisão:

  • S&P 500: -0,72%, aos 6,024.54 pontos
  • Dow Jones: -0,36%, aos 44,688.58 pontos
  • Nasdaq: -0,95%, aos 19,699.82 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, aceleraram os ganhos. Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,581%. Já os juros para 30 anos avançam a 4,813%, na máxima intradia.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, subiu 0,24%, aos 108.106 pontos. Na comparação com o real, o dólar avança a R$ 5,8755 (+0,09%).

No Brasil, o Ibovespa seguiu em território negativo, no nível dos 123 mil pontos.

Fomc: Fed pausa ciclo de cortes e mantém juros dos EUA estáveis na 1ª reunião do governo Trump

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) estáveis na primeira reunião de 2025. Com isso, a taxa segue no patamar de 4,25% a 4,50% ao ano.

A manutenção dos juros já era esperada pelo mercado. Antes da divulgação, 99,5% das apostas indicavam justamente um movimento de estabilidade do banco central norte-americano, segundo o CME FedWatch Tool.

Leia mais.

Instantes antes do Fed: dólar tem leve alta e bolsas de NY caem

Nos instantes antes da divulgação da primeira decisão sobre os juros do Federal Reserve, as bolsas de Nova York operam em alta. A expectativa é de que o Fed mantenha os juros inalterados, na faixa de 4,25% a 4,50%.

  • S&P 500: -0,52%, aos 6,036.74 pontos
  • Dow Jones: -0,16%, aos 44,779.99 pontos
  • Nasdaq: -0,79%, aos 19,576.73 pontos.

O DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de moedas globais, sobe 0,10%. Na comparação com o real, o dólar opera a R$ 5,8702 (+0,03%).

 

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Linkedin
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar