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AO VIVO: Powell fala sobre decisão de manter juros dos EUA estáveis; acompanhe

19 mar 2025, 15:05 - atualizado em 19 mar 2025, 15:05

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) estáveis.

A Fed Funds rate segue no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. A manutenção já era esperada pelo mercado.

A expectativa quanto ao discurso de Powell fica para possíveis indicações sobre o futuro da política monetária.

No último dot plot com as projeções dos membros da autarquia para a taxa, a mediana das previsões indicava que os juros fechariam 2025 em 3,9%.

Veja os destaques da fala de Powell

O que mudou no comunicado do Copom que elevou a Selic a 14,25%? Veja a comparação

O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou a expectativa do mercado e elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.), de 13,25% para 14,25% ao ano. Esse é o maior nível da taxa básica de juros desde outubro de 2016 — em meio a crise do governo Dilma.

Com a decisão dentro do esperado, o mercado agora se debruça sobre o comunicado dos diretores.

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Copom eleva Selic em 1 p.p., a 14,25% ao ano, e antecipa alta de menor magnitude

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (19), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu de 13,25% para 14,25% ao ano.

O Copom já havia elevado a taxa em 1 p.p. em cada uma das duas reuniões passadas e, inclusive, antecipou mais uma alta da mesma magnitude na decisão de março – confirmada agora.

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Tempo real: Copom antecipa alta inferior a 1 ponto percentual na Selic, após elevar a taxa a 14,25% ao ano; acompanhe

O Comitê de Política Monetária (Copom) antecipou uma nova alta de juros, menor que 1 ponto percentual, na próxima reunião, após elevar a taxa básica de juros de 13,25% para 14,25% ao ano nesta quarta-feira (19).

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Dólar cai pelo 7º dia consecutivo e fecha a R$ 5,64 com juros inalterados nos EUA e à espera do Copom

O dólar à vista (USDBRL) engatou a sétima a queda consecutiva em dia de atenções concentradas nas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Nesta quarta-feira (19), a divisa norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,6480, com queda de 0,42% — no menor nível desde 14 de outubro, quando a moeda terminou o dia a R$5,5827.

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Powell: “A economia parece estar saudável. Entendemos que o sentimento [de consumidores] é bem negativo neste momento [devido a alta nos preços], e isso provavelmente tem a ver com a turbulência no começo de uma administração.”
Powell: “Temos desemprego bem próximo do seu nível natural. Apesar da a taxa de contratação estar bem baixa, a taxa de demissões também está.”
Powell: “A inflação começou a subir agora. Acreditamos que, em parte, em resposta às tarifas e pode atrasar progressos ao longo deste ano.”
Powell: “A nova administração está no processo de implementar mudanças políticas significativas[…]. O efeito dessas mudanças que importará para a economia e para o caminho da política monetária.”
Powell: “Não precisamos ter pressa em ajustar nossas políticas e estamos em uma boa posição para esperar por clareza.”
Powell: “A inflação se aproximou da nossa meta de 2%, embora continue um pouco elevada.”
Powell: “Vou me concentrar em atingir nossos objetivos de emprego máximo e preços estáveis ​​para o benefício do povo americano”
Fed mantém projeção de dois cortes nos juros até o final de 2025

O Federal Reserve (Fed) manteve a projeção de dois cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros ainda este ano, a mesma previsão de três meses atrás, mesmo prevendo crescimento econômico mais lento e inflação mais alta.

No entanto, houve uma discordância substancial entre as autoridades sobre a trajetória apropriada da política monetária, refletindo a incerteza sobre como as políticas comerciais e outras políticas do governo Trump serão aplicadas na economia real e como o Federal Reserve deve reagir.

Quatro membros consideraram que um corte nos juros será apropriado este ano, e outros quatro avaliaram que o Fed não deveria cortar os juros de forma alguma. Dois ainda consideraram que três cortes seria a decisão correta.

Até o final de 2026, a taxa de juros estará 50 pontos-base mais baixa, em 3,4%, de acordo com a mediana das projeções das autoridades, que analistas e investidores usam como guia para saber o que as autoridades do Fed acham que podem realmente fazer.

*Com informações de Reuters

>> CME: Junho segue como o mês mais provável para a retomado do ciclo de corte nos juros pelo Fed
>> CME: Mercado tem corte de 50 pontos-base nos juros pelo Fed como aposta principal
Fed/BCG Liquidez: Fomc reconhece maior risco para um cenário estagflacionário

Na avaliação do estrategista-chefe da BGC Liquidez, Daniel Cunha, a decisão do Fed veio em linha com o esperado.

“O destaque fica para suas novas projeções, das quais em todas houve um aumento significativo de incerteza. De um lado, as projeções para crescimento caíram e as de desemprego subiram. Por outro lado, as projeções de inflação, incluindo os núcleos, subiram”, disse Cunha.

Ele ainda avalia que o Fomc (sigla em inglês para Comitê Federal do Mercado Aberto) “reconhece maior risco para um cenário estagflacionário, o que traz complexidades para o seu usual mandato dual contemplando desemprego e inflação”.

Reação ao Fed: Bolsas de NY aceleram alta e dólar reduz ganhos

As bolsas de Nova York aceleraram os ganhos em reação à decisão do Federal Reserve. O BC norte-americano manteve os juros inalterados na faixa 4,25% a 4,50% ao ano, como o esperado pelo mercado. O Fomc também manteve a projeção de dois cortes, de 25 pontos-base cada, até o final do ano.

Os investidores aguardam a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.

Confira o desempenho de NY instantes após a decisão:

> S&P 500: +0,63%, aos 5.650,71 pontos

> Dow Jones: +0,46%, aos 41.786,01 pontos

> Nasdaq: +0,92%, aos 17.665,48 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, reduziram os ganhos, mas se mantiveram em território positivo. Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,302%. Já os juros para 30 anos avançam a 4,597%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, reduziu os ganhos e opera com alta de 0,40%, aos 103.645 pontos. Na comparação com o real, o dólar recua a R$ 5,6591 (-0,26%).

No Brasil, o Ibovespa manteve o tom positivo aos 132 mil pontos. Agora, o índice sobe aos 132.191,74 pontos (+0,55%).

Fomc: Federal Reserve mantém juros dos EUA estáveis

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) estáveis reunião desta quarta-feira (19). Com isso, a taxa segue no patamar de 4,25% a 4,50% ao ano.

A manutenção dos juros já era esperada pelo mercado. Antes da divulgação, 99% das apostas indicavam justamente um movimento de estabilidade do banco central norte-americano, segundo o CME FedWatch Tool.

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Antes do Fed: Bolsas de NY sobem e dólar avança ante moedas globais

Instantes antes da decisão do Federal Reserve sobre os juros, as bolsas de Nova York operam em alta:

> S&P 500: +0,44%, aos 5.639,37 pontos

> Dow Jones: +0,28%, aos 41.697,15 pontos

> Nasdaq: +0,71%, aos 17.629,95 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, também sobem. Os juros projetados para a dívida de 10 anos avançam a 4,320%; para 30 anos sobem a 4,608%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, tem ganhos de 0,61%, aos 103.850 pontos. Na comparação com o real, o dólar recua a R$ 5,6616 (-0,19%) no mercado à vista.

No Brasil, o Ibovespa avança 0,46%, aos 132.084,53 pontos.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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