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AO VIVO: Powell discursa após reduzir juros em 0,25 p.p. nos EUA; acompanhe

18 dez 2024, 16:07 - atualizado em 18 dez 2024, 16:26

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) cortar mais uma vez os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) em 0,25 ponto percentual (p.p.).

A Fed Funds rate foi reduzida do intervalo de 4,50% a 4,75% para 4,25% a 4,50% ao ano. O corte já era esperado pelo mercado.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido. Desde o início do ano, as condições do mercado de trabalho têm geralmente melhorado, e a taxa de desemprego tem subido, mas continua baixa. A inflação progrediu em direção à meta de 2%, mas continua um tanto elevada”, diz o Comitê no comunicado.

A expectativa quanto ao discurso de Powell fica para possíveis indicações sobre o futuro da política monetária, apesar de o Fomc ressaltar, na nota, que monitorará as implicações das informações recebidas na perspectiva econômica para tomar as próximas decisões.

No dot plot, com as projeções dos membros da autarquia para a taxa de juros no futuro, a mediana indica que os juros fecharão 2025 em 3,9%.

Veja os destaques

Ibovespa despenca 3% com fiscal e decisão de juros nos EUA; dólar tem novo recorde a R$ 6,26

O Ibovespa (IBOV) teve mais um dia de forte aversão ao risco com o temor de desidratação das medidas fiscais no Congresso Nacional como pano de fundo. O desempenho negativo também foi puxado pela decisão sobre os juros nos Estados Unidos — que derrubou os índices em Wall Street. 

Nesta quarta-feira (18), o principal índice da bolsa brasileira caiu 3,15%, aos 120.771,88 pontos. 

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Petróleo recupera parte das perdas e fecha em leve alta com Fed no radar

O petróleo interrompeu a sequência de perdas e fechou em leve alta, em meio a reação do mercado à decisão do Federal Reserve (Fed) sobre os juros nos Estados Unidos e depois que os estoques do óleo caíram menos do que o esperado.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com alta de 0,27%, a US$ 73,39 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Esse é o menor nível desde 10 de dezembro.

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Dólar renova recorde pela 3ª sessão consecutiva e fecha a R$ 6,26 de olho na trajetória dos juros nos EUA

Em mais um dia de recordes, o dólar à vista (USDBRL) estendeu o ritmo de forte ganhos com o aumento das incertezas sobre o cenário fiscal e a decisão sobre juros nos Estados Unidos.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 6,2657 (+2,78%) — e renovou o maior nível de fechamento da história pela terceira sessão consecutiva. O recorde anterior foi atingido na véspera, quando o dólar fechou a R$ 6,0961. 

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**Powell: Estou confiante de que a inflação está em trajetória de queda, embora mais lenta
**Powell: Ainda achamos que onde estamos é significativamente restritivo. E acho que, deste ponto em diante, é apropriado agir com cautela e buscar progresso na inflação
**Powell: Não creio que precisamos de mais flexibilização para chegar a 2% de inflação
**Powell: Último corte de taxa de juros foi uma decisão mais difícil, dada a persistência da inflação
Autoridades do Fed preveem dois cortes de 0,25 p.p. nos juros em 2025

Os formuladores de política monetária do banco central dos Estados Unidos divulgaram novas projeções nesta quarta-feira prevendo dois cortes de 0,25 ponto percentual cada na taxa básica de juros no ano que vem em meio ao aumento da inflação, uma previsão consistente com uma abordagem de “esperar para ver” em janeiro, quando Donald Trump iniciará seu segundo mandato de quatro anos na Casa Branca.

O último resumo trimestral das projeções econômicas do Federal Reserve mostra que as autoridades do Fed esperam que a inflação termine este ano em 2,4% e chegue ao fim de 2025 em 2,5%. Ele também mostra que os formuladores de política monetária veem um crescimento econômico ligeiramente mais forte e um desemprego menor no próximo ano do que o previsto há três meses.

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**Powell diz que o Fed não deve se apressar quando questionado se há necessidade de responder mais rapidamente às ameaças de inflação
**Powell: Depois de cortar os juros em 1 p.p. podemos ser mais cautelosos ao considerar novos ajustes
**Powell: Nós, do Fed, faremos tudo o que pudermos para atingir nossas metas de emprego máximo e estabilidade de preços
**Powell: As projeções medianas do dot plot são um pouco maiores do que as de setembro, consistentes com a projeção de inflação mais firme
**Powell: A mediana projeta que o nível apropriado da taxa dos fundos federais será de 3,9% no final do próximo ano e 3,4% no final de 2026
**Powell: Com a ação de hoje, reduzimos nossa taxa básica de juros em um ponto percentual em relação ao seu pico e nossa postura política agora é significativamente menos restritiva
**Powell: A projeção mediana no SEP para a inflação total do PCE é de 2,4% este ano e 2,5% no ano que vem
**Powell: As expectativas de inflação de longo prazo parecem permanecer bem ancoradas
**Powell discursa após decisão de cortar juros em 0,25 p.p.
**Fed sinaliza que diminuirá ritmo de corte adicional dos custos dos empréstimos dada à taxa de desemprego estável e à pouca melhora recente na inflação
**3 diretores do Fed veem juros entre 4% e 4,25%
**3 diretores do Fed projetam juros entre 3,5% e 3,75%
Reação ao Fed: Bolsas de NY invertem sinal e caem; dólar ganha força

As bolsas de Nova York reduziram os ganhos e renovaram as mínimas em reação à decisão do Federal Reserve. O BC norte-americano cortou os juros em 25 pontos-base, a 4,25% a 4,50% ao ano, como o esperado pelo mercado. Os investidores aguardam a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.

Confira o desempenho de NY logo após a decisão:

  • S&P 500: -0,44%, aos 6.025,35 pontos
  • Dow Jones: -0,10%, aos 43.405,13 pontos
  • Nasdaq: -0,42%, aos 20.030,73 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, aceleraram os ganhos. Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,440% ante 4,343% minutos antes do Fed. Os juros para 30 anos avançam a 4,615%, de 4,549% antes da decisão.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, bateu máxima a 0,66%, aos 107.618 pontos.

No Brasil, o Ibovespa renovou a mínima aos 121.769,29 pontos, com baixa de 2,33. O dólar à vista bateu o recorde intradia a 6,2532 (+2,41%).

**10 diretores do Fed esperam que os juros fechem 2025 entre 3,75% e 4%
Fomc: Fed corta juros dos EUA mais uma vez em 0,25 p.p.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) cortou os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) em 0,25 ponto percentual na última reunião de 2024. A taxa, que estava no intervalo de 4,50% a 4,75%, foi reduzida para 4,25% a 4,50% ao ano.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido. Desde o início do ano, as condições do mercado de trabalho têm geralmente melhorado, e a taxa de desemprego tem subido, mas continua baixa. A inflação progrediu em direção à meta de 2%, mas continua um tanto elevada”, diz o Comitê no comunicado.

Leia mais.

**Fomc: Fed corta juros dos EUA em 0,25 p.p.
Ouro fecha em queda pela 5ª sessão consecutiva à espera do Fed

O ouro estendeu as perdas pelo quinto pregão consecutivo, com os investidores na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). O mercado espera um corte de 0,25 ponto percentual e aguarda sinalizações sobre a trajetória dos juros em 2025.

O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em fevereiro, caiu 0,32%, a US$ 2.653,30 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Antes do Fed: Wall Street e dólar operam em alta

Instantes antes da decisão do Federal Reserve sobre os juros, as bolsas de Nova York operam em leve alta

  • S&P 500: +0,20%, aos 6.062,70 pontos
  • Dow Jones: +0,36%, aos 43.607,63 pontos
  • Nasdaq: +0,22%, aos 20.153,31 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, também sobem. Os juros projetados para a dívida de 10 anos avançam a 4,389%; para 30 anos sobem a 4,593%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, tem ganhos de 0,05%, aos 1047,003 pontos. Na comparação com o real, o dólar avança a R$ 6,2141 (+1,94%) no mercado à vista.

No Brasil, o Ibovespa opera em forte queda, com a deterioração do cenário fiscal. O índice recua 2,05%, aos 122.147,02 pontos.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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