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Powell discursa após início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA; veja

18 set 2024, 15:10 - atualizado em 18 set 2024, 17:08

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) dar início ao ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos (EUA).

A Fed Funds rate foi reduzida do intervalo de 5,25% a 5,50% para 4,75% a 5% ao ano. Trata-se do primeiro corte em mais de quatro anos, período em que o banco central norte-americano impôs condições restritivas para conter a inflação.

Segundo os diretores, os dados recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido. “Os ganhos de emprego desaceleraram, e a taxa de desemprego subiu, mas continua baixa. A inflação fez mais progressos em direção à meta de 2%, mas continua elevada”, dizem.

O corte — que, inclusive, foi antecipado por Powell — já era esperado pelo mercado. O tamanho da redução também foi ao encontro das expectativas.

Veja os destaques

Alta de juros do Copom não surpreende e corte do Fed veio atrasado, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (18) que o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica do  Federal Reserve (Fed) veio atrasado, mas deve iniciar um ciclo de cortes duradouro que deve seguir “sem surpresas” em 2025 e 2026 e que dará alívio doméstico ao Brasil.

Questionado por jornalistas na Fazenda sobre a alta de 0,25 ponto percentual na taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, Haddad disse que não se surpreendeu com o ajuste, mas que não irá comentá-lo até ler a ata da reunião.

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Bolsas de NY recuam após corte de maior magnitude nos juros pelo Fed

Wall Street viveu uma montanha-russa nesta quarta-feira (18), com a decisão de política monetária do Federal Reserve no centro das atenções.

O Banco Central dos Estados Unidos cortou os juros em 50 pontos-base, levando a taxa ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: -0,29%, aos 5.618,26 pontos;
  • Dow Jones: -0,25%, aos 41.503,10 pontos;
  • Nasdaq: -0,31%, aos 17.573,30 pontos.

As bolsas de Nova York avançaram quase 1% logo após a decisão do Federal Reserve. Mas, o ânimo dos investidores arrefeceu com falas do presidente do BC norte-americano, Jerome Powell.

Além disso, a magnitude do corte nos juros trouxe de volta à mesa incertezas sobre o enfraquecimento da maior economia do mundo.

Dólar cai pela 6ª vez consecutiva e fecha a R$ 5,46 com corte de juros nos EUA e expectativa sobre a Selic

O dólar à vista (USDBRL) estendeu as perdas pelo sexto pregão consecutivo com as atenções concentradas nas decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,4617 (-0,48%) nesta quarta-feira (18).

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Powell descarta recessão nos EUA e diz que corte de 0,50 p.p. não instala ‘novo ritmo’

Apesar de começar o ciclo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos (EUA) com um corte robusto, o presidente do Federal ReserveJerome Powell, disse que não se trata de um “novo ritmo”.

“As condições nos permitiram realizar um corte maior nos juros hoje, mas eu não quero que ninguém olhe para isso como um novo ritmo”, disse em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (18), após o anúncio da decisão.

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Fed está focado em garantir o pleno emprego, com inflação de 2% ao ano, diz economista do Inter

O economista sênior do Inter, André Valério, afirma que, ao cortar a taxa de juros em 0,50 p.p., o Federal Reserve deixa claro que o progresso com a inflação é suficiente para garantir a normalização da política monetária. Agora, o Comitê está focado no objetivo de garantir o pleno emprego.

“Com a decisão de hoje o Fed deixa claro que sua preocupação é o mercado de trabalho, como Powell já havia antecipado em Jackson Hole”, diz.

As projeções divulgadas nessa reunião indicam que a maioria do Comitê vê riscos mais sérios de alta para a taxa de desemprego nesse momento, o que os levou a decidir por um corte mais intenso de partida.

Segundo as estimativas, o Fed deve cortar mais 0,50 p.p. até o fim do ano. “Esperamos que sejam em doses de 0,25 ponto em cada uma das duas reuniões até o fim do ano”, diz.

As projeções, de modo geral, indicam que o Fed acredita estar próximo de alcançar o tão almejado soft landing. A inflação deve atingir os 2,3% até o fim do ano, o PIB pode manter o crescimento robusto em 2025 e a taxa de desemprego deve ficar estabilizada em 4,4%.

Havia a preocupação de que um corte inicial maior pudesse passar a mensagem de que o Fed prevê uma piora da economia, mas Powell tentou tranquilizar o mercado, afirmando que trata-se de uma recalibração da política monetária, dado o progresso com a inflação e a mudança no balanço de riscos.

O presidente do Fed, inclusive, não deu guidance mais firme, deixando as possibilidades em aberto para mover mais rápido ou devagar em direção à taxa vista como neutra.

**Chega ao fim a coletiva com Powell
**Powell: Não vejo nada na economia que sugira que a probabilidade de uma recessão seja elevada
‘Projeções não sugerem uma corrida do Fed para reduzir os juros’, diz economista-chefe da Nova Futura

Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, buscou evitar que o mercado precifique cortes mais agressivo na curva de juros ao dizer que as projeções não sugerem uma corrida para reduzir a taxa.

“O corte de 0,5% não é um sinal para os próximos cortes e que as próximas decisões podem ser ajustadas”, afirma.

Borsoi diz que, apesar de se colocar “à frente da curva”, Powell coloca o FOMC em uma postura de data dependency futuramente. “O presidente reforça a visão do relatório de projeções de que o Fed quer um ciclo rápido, mas não um ciclo mais agressivo do que o imaginado em junho”.

Além disso, segundo o economista, Powell fez um esforço grande para caracterizar que a economia segue crescendo, que o mercado de trabalho segue robusto, buscando sinalizar um cenário de soft landing ao mercado.

“Powell adotou um tom mais neutro na comunicação do que no texto da decisão”, afirma.

Bolsas de Nova York perdem fôlego com Powell e voltam a cair

Em meio à coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, as bolsas de Nova York perderam o fôlego e voltaram ao território negativo.

  • S&P 500: -0,10%, aos 5.627,94 pontos;
  • Dow Jones: -0,07%, aos 41.576,08 pontos;
  • Nasdaq: -0,12%, aos 17.608,04 pontos.
**Powell: Se tivéssemos recebido o relatório de julho antes da reunião, teríamos cortado os juros antes? Provavelmente
**Powell: À medida que a economia evoluir, política monetária será ajustada para atingir melhor as metas
**Powell quando questionado se declararam vitória ao combate da inflação: Não, o objetivo é que a inflação caia para 2% de forma sustentável e estamos perto, mas não estamos realmente em 2%
**Powell: Não precisamos ver mais flexibilização das condições no mercado de trabalho para reduzir a inflação para 2%
**Powell: Não estamos vendo aumento de demissões e não estamos ouvindo isso das empresas. Então, não estamos esperando por isso. O momento de apoiar o mercado de trabalho é quando ele está forte
**Powell: Estamos vendo que as condições do mercado de trabalho esfriaram, mas elas ainda estão em um nível constante
**Powell: Acredito que as condições nos permitiram realizar um corte maior nos juros hoje, mas eu não quero que ninguém olhe para isso como um novo ritmo
**Powell: A economia dos EUA está em boa forma, crescendo em um ritmo sólido, a inflação está caindo e o mercado de trabalho está em um ritmo forte. Queremos mantê-la assim
**Powell: A confiança de que a inflação está caindo para 2% nos possibilitou começar o afrouxamento monetário de maneira forte. Estou muito satisfeito que fizemos isso
**Powell: Mencionei uma rota em direção aos juros neutros e iremos o quão rápido ou devagar acharmos apropriado
**Powell responde perguntas de jornalistas
**Powell: Essas projeções não são um plano ou decisão do Fomc
**Powell: Se a economia seguir como o esperado, projetamos que o nível apropriado dos juros será de 4,4% no final deste ano e 3,4% no final de 2025
**Powell: Nada nas projeções sugere que estamos com pressa
**Powell: Não temos nenhum curso predefinido. Continuaremos a tomar nossas decisões reunião por reunião
**Powell: Estamos cientes de que a inflação alta impõe dificuldades significativas, pois diminui o poder de compra
**Powell: O mercado de trabalho não é uma fonte de pressões inflacionárias elevadas
**Powell: A decisão de cortar os juros em 0,50 p.p. reflete a confiança de que, com uma recalibração adequada da postura monetária, a força do mercado de trabalho pode ser mantida e a inflação seguirá caindo
**Powell: O mercado de trabalho esfriou de seu estado superaquecido anterior. A inflação diminuiu substancialmente de um pico de 7% para uma estimativa de 2,2% em agosto
**Powell: O Comitê está comprometido na concretização das metas do mandato duplo de emprego máximo e preços estáveis
**Powell inicia discurso sobre decisão do Fomc
**EUA: Em minoria, dois dirigente esperam uma taxa de 4,75% a 5% ao final do ano e apenas um diretor prevê entre 4% e 4,25%
**EUA: Sete dirigentes esperam que os juros fechem o ano entre 4,50% e 4,75%
**EUA: Gráfico de pontos do Fed indica que, para 2024, nove dirigentes veem os juros entre 4,25% e 4,50%
Taxas de DIs renovam mínimas após decisão do Federal Reserve

Com o corte nos juros dos Estados Unidos em linha com o esperado, os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, reduziram levemente a alta, mas seguem em tom positivo.

Mas, na esteira do dólar, as taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) no Brasil renovaram mínimas. O contrato de DI para janeiro de 2025 opera a 10,95% após a decisão do Fed, em linha com o ajuste anterior.

Já o DI para janeiro de 2031 opera a 10,92%, a 11,99% do ajuste da véspera.

O Fed cortou os juros em 50 pontos-base, a 4,75% a 5,00% ao ano – em linha com o consenso de mercado.

Reação ao Fed: Wall Street sobe quase 1% e dólar cai após o corte nos juros; Ibovespa inverte sinal para alta

Logo após a divulgação da decisão do Federal Reserve, as bolsas de Nova York aceleraram os ganhos:

  • S&P 500: +0,86%, aos 5.682,96 pontos
  • Dow Jones: +0,89%, aos 41.977,33 pontos
  • Nasdaq: +0,88%, aos 17.777,14 pontos

O dólar acelerou queda. O DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas fortes, cai 0,46% após a decisão. Na comparação com o real, o dólar renovou mínima a R$ 5,4370 (-0,93%).

O Ibovespa inverteu o sinal e testou alta de 0,01%, mas logo arrefeceu.

Fomc: Fed corta juros dos EUA em 0,50 p.p. e vê taxa em 4,4% ao final de 2024

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deu início ao ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos (EUA) e cortou os juros de referência em 0,50 ponto percentual nesta quarta-feira (18).

A taxa, que estava no intervalo de 5,25% a 5,50% desde julho de 2023, foi reduzida para 4,75% a 5% ao ano. Trata-se do primeiro corte em mais de quatro anos, período em que o banco central norte-americano impôs condições restritivas para conter a inflação.

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**EUA: Fed corta juros em 0,50 p.p., para 4,75% a 5%
Antes do Fed: Wall Street e dólar operam em queda na expectativa por corte nos juros

Instantes antes da divulgação da decisão do Federal Reserve, as bolsas de Nova York operam sem direção única, mas majoritariamente em queda:

  • S&P 500: +0,02%, aos 5.635,69 pontos
  • Dow Jones: -0,02%, aos 41.597,98
  • Nasdaq: +0,07%, aos 17.641,17 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, avançam. Os juros projetados para a dívida de 10 anos (T-note 10 anos) sobem a 3,685%; para 30 anos (T-note 30 anos) registram alta a 3,993%.

O dólar opera em queda. O DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas fortes, cai 0,04%. Na comparação com o real, o dólar opera a R$ 5,4830 (-0,09%).

O Ibovespa recua 0,45%, aos 134.358,54 pontos.

A expectativa é de que o Fed corte os juros pela primeira vez em mais de quatro anos e inicie o afrouxamento monetário.

Os traders veem 59% de chance de o banco central colocar os juros na faixa de 4,75% a 500% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Ontem (17), a probabilidade era de 64%.

Já a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) cortar 25 pontos-base, que colocaria os juros norte-americanos no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, é de 41%, ante 36% da véspera.

EUA: Com corte de juros pelo Fed quase certo, debate gira em torno de tamanho da redução

É quase certo que o Federal Reserve (Fed) reduzirá sua taxa de juros pela primeira vez em mais de quatro anos nesta quarta-feira, à medida que o banco central dos Estados Unidos (EUA) começa a ajustar as condições restritivas que impôs para conter a inflação, mas ainda não se sabe se as autoridades optarão por um corte de 25 ou 50 pontos-base.

A escolha de como eles querem iniciar o novo ciclo de afrouxamento monetário — menos de dois meses antes da eleição presidencial nos EUA — provavelmente depende mais do sinal que eles querem enviar do que das expectativas de impacto macroeconômico de curto prazo, mesmo com o aumento das preocupações com o mercado de trabalho.

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Enfim, a Super Quarta; veja o que esperar dos juros do Brasil e dos EUA

Chegou o dia mais aguardado da semana: a Super Quarta. Hoje (18), os Bancos Centrais dos Estados Unidos (EUA) e do Brasil divulgam as decisões para suas respectivas taxas de juros.

O Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed), é o primeiro a anunciar sua decisão, às 15h (horário de Brasília). Na sequência, às 15h30, o presidente Jerome Powell concede entrevista coletiva para detalhar o veredito.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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