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AO VIVO: Campos Neto fala sobre projeções do Relatório de Inflação; acompanhe

27 jun 2024, 11:03 - atualizado em 28 jun 2024, 9:03

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, concedem entrevista coletiva nesta quinta-feira (27), após a divulgação do Relatório de Inflação.

No Relatório, a autarquia piorou as projeções para a inflação de 2024 de 3,5% para 4,0%. Para os próximos anos, 2025 e 2026, o BC espera uma inflação a 3,4% e 3,2%.

Segundo o Banco, as chances de estouro do teto da meta em 2024, 2025 e 2026 subiram para respectivos 28%, 21% e 18%. Já as probabilidades de ficar abaixo do piso são de zero, 9% e 11%.

Em relação à condução dos juros básicos, o BC reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Já para o crescimento econômico, a autarquia melhorou sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 a 2,3%, ante patamar de 1,9% estimado em março.

Confira trechos do debate

Campos Neto descarta novas altas da Selic como cenário base do Banco Central
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Campos Neto descarta novas altas da Selic como cenário base do Banco Central (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Possíveis novas altas da Selic não estão no cenário base do Banco Central (BC), afirmou Roberto Campos Neto em entrevista coletiva, após a divulgação do Relatório de Inflação nesta quinta-feira (27).

O presidente da autoridade monetária ressaltou que as comunicações recentes buscaram não apresentar nenhum guidance (orientação futura) para os juros. Ele destacou que o BC acompanha o cenário atual e segue “vigilante”.

Leia mais.

**Campos Neto sobre se críticas de Lula atrapalham trabalho do BC: Quando você aumenta o prêmio de risco, ele faz com o que o trabalho fique mais difícil 
**Campos Neto sobre críticas de Lula: A gente mostrou e vai continuar mostrando que nossa decisão é técnica. Não cabe a mim ficar discutindo temas políticos
**Campos Neto: Não tenho pretensão de me candidatar a nada, nem ser político
**Campos Neto: Minha percepção é ele [Tarcísio] não é candidato agora
**Campos Neto sobre assumir o Ministério da Fazenda de Tarcísio: Nunca tive nenhuma conversa com o Tarcísio sobre ser ministro de nada
**Campos Neto sobre sucessão da presidência do BC: É importante que a autonomia tenha um valor institucional maior do que o valor político
**Campos Neto sobre sucessão da presidência do BC: Em nenhum momento eu disse que queria abreviar o meu mandato
**Campos Neto: Questionamentos sobre a capacidade do BC geram um ruído, mas a gente entende que a decisão tomada foi no sentido de diminuir ruído e deixar claro que nossa decisão é técnica e que não tem um componente político 
**Campos Neto sobre alta da taxa de juros: A mensagem que quisemos passar é que não queríamos dar guidance
**Campos Neto sobre câmbio: Nós só vamos fazer algum tipo de intervenção entendendo que houve algum tipo de disfuncionalidade
**Campos Neto: O objetivo do BC é que o câmbio flutuante sirva como um fator que absorva os choques
**Campos Neto sobre alta na taxa de juros: Não é o nosso cenário base
**Campos Neto e Guillen respondem perguntas de jornalistas
**Campos Neto sobre o decreto da meta contínua da inflação: Não significa uma mudança na forma como a gente enxerga a política monetária
**Campos Neto: Política monetária deve se manter contracionista
**Campos Neto: A conjuntura atual […] demanda serenidade e moderação na condução da politica monetária
**Guillen: Decidimos manter o balanço de riscos simétrico nesta reunião
**Guillen: A elevação no hiato e o aumento da taxa de juros real ex-ante são as duas grandes forças que explicam a alta na projeção de inflação
**Guillen: Hiato do produto passa de valores levemente negativos para a neutralidade
**Guillen sobre inflação: Dois pontos que chamamos atenção foram alimentação à domicílio e efeitos do RS
**Guillen: O hiato de câmbio da balança comercial é alto, mas o hiato das transações correntes não é tão alto. É como se tivesse usando esse dinheiro para pagar coisas lá fora
**Guillen: Resiliência dos consumos da famílias e a projeção de consumo mais forte em 2024 ajudam a explica a revisão de crédito
**Guillen: Projeção de crescimento do crédito em 2024 aumenta de 9,4% para 10,8%
**Guillen: Mercado de crédito evoluiu positivamente no trimestre
**Guillen: Projeção do PIB sobe de 1,9 para 2,3%, com crescimento mais homogêneo entre setores, avanço do investimento, com contribuição de aperto monetário, e contribuição negativa do setor externo
**Guillen sobre atividade econômica: Rio Grande do Sul está divergindo do país, por conta das enchentes
**Guillen sobre atividade econômica: Esperávamos uma desaceleração gradual, mas o cenário divergiu mostrando esse crescimento resiliente
**Guillen sobre expectativas para taxa de juros: Brasil, México e Peru estão contracionistas
**Guillen sobre emergentes: Houve um aumento das expectativas em 47% dos emergentes
**Guillen sobre emergentes: Olhando as expectativas para 2023 e 2025, prossegue a convergência. Vai se reduzindo as expectativas em alguns países e em outros não
**Guillen sobre mercado externo: Mercado de trabalho segue pressionado, mas tem mostrado sinais de desbalanceamento gradual
**Guillen: Vemos uma resiliência no PIB dos EUA
**Começa entrevista coletiva do Relatório de Inflação
Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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