Ao negar fraude contra credores, JBS (JBBS3) disse que casos não se enquadravam em “Fato Relevante”
A JBS (JBSS3) negou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fraude no caso de dívidas de frigoríficos encampados pela companhia e, também, disse que as cobranças via Tribunais não se enquadram em “Fato Relevante” (CVM 44/21), por isso o mercado tomou conhecimento através de matéria registrada pelo Valor dia 24.
Tanto no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) quanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a companhia perdeu ação para o Playbanco Securitizadora e para o Banco Arbi, requerentes de dívidas de frigoríficos, que acusam a JBS de operações “disfarçadas” de compras para não honrar dívidas das empresas.
No caso do Playbanco, envolve o Riberboi Empreendimentos e Participações, no MS; em relação ao Banco Arbi, não foi divulgado o nome da empresa a qual a JBS, na sua manifestação, diz apenas que “adquiriu imóvel utilizado por um frigorífico, após desconstituição da hipoteca pelo próprio credor”.
Em outras palavras, a JBS nega que seja sucessora de dívidas e que os processos estão em curso e não contam com decisão definitiva transitada em julgado.
Quanto à ausência de comunicado oficial da companhia, a JBS argumenta que as notícias são de alcance restrito e “distantes da atuação principal”, sem poder de afetar as suas operações e capacidade de solvência.