Anvisa suspende venda de produtos de marca de alimentos por falha de higiene; entenda
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu na quarta-feira (29) a fabricação, comercialização, distribuição e uso dos produtos da marca de alimentos Fugini, após falhas de higiene terem sido identificadas pelo órgão na fábrica de Monte Alto, no interior de São Paulo. A medida é válida para esta fábrica.
Segundo a Anvisa, foram identificadas falhas nos processos de controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade dos produtos. A suspensão vale até que o processo de fabricação seja adequado.
Segundo nota divulgada em rede social, a companhia informou que, mesmo não concordando com algumas alterações determinadas, respeita e modificou rapidamente os pontos indicados pela agência.
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Nesta quinta-feira (30), a Anvisa determinou especificamente o recolhimento de lotes de maionese da Fugini. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
“Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem lotes do produto não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento”, afirmou a agência.
A Anvisa determinou que fossem recolhidos os lotes com vencimento entre janeiro e março de 2024, além de lotes a vencer em dezembro de 2023 com numeração iniciada por 354.
Fugini admite falha em maioneses
Em comunicado divulgado na rede social da companhia, a Fugini admite que, por um erro operacional, o lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade.
A empresa confirmou que realizará o recolhimento destas maioneses, produzidas na fábrica de Monte Alto/SP no período entre 20 de dezembro do ano passado e 21 de março deste ano, cujo prazo de validade seja dezembro de 2023, com número de lote se iniciando a partir do número 354, e qualquer lote com prazo de validade em janeiro, fevereiro ou março de 2024.
“Sempre cumprimos com todas as nossas obrigações sociais, legais, trabalhistas, fiscais e tributárias, nos posicionado como uma locomotiva do desenvolvimento do Agronegócio do Brasil e principalmente dos estados de São Paulo e Goiás, e assim pretendemos seguir”, diz.