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Anvisa aprova testes de duas vacinas para Covid-19 desenvolvidas por Pfizer e BioNTech

21 jul 2020, 15:52 - atualizado em 21 jul 2020, 15:52
Vacina
Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil (Imagem: Pixabay)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas para Covid-19 desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

As vacinas em estudo –BNT162b1 e BNT162b2– são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica, conforme a agência.

O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo 1 mil no Brasil, distribuídos nos Estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa, de acordo com informações da Anvisa.

Na véspera, a Pfizer e a BioNTech haviam relatado dados adicionais de sua vacina experimental contra o coronavírus, que mostraram ser segura e induziu resposta imunológica nos pacientes.

Os resultados se referiam a um teste feito na Alemanha com 60 voluntários saudáveis e foram divulgados após as companhias anunciarem neste mês dados de um teste em estágio inicial correspondente feito nos Estados Unidos.

Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, a agência havia autorizado o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19, e no dia 3 de julho foi aprovado o teste da vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo a agência, o ensaio clínico aprovado nesta terça é para um estudo de fases 1, 2 e 3 que vai avaliar a eficácia das vacinas candidatas de RNA de Sars-CoV-2 contra Covid-19 em adultos. O ensaio clínico é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.