Antes de relatório com correção do USDA, mercado faz dinheiro com a soja e o milho em Chicago
Os recuos acentuados da soja e do milho em Chicago, nesta parte da quinta-feira (12), antes que se comprove a possível correção baixista nos novos números mensais que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) soltará ainda hoje, carregam um tanto de realização de lucros.
A soja de novembro perde 16,50 pontos, em US$ 13,24 bushel; o milho dança menos 4,75%, no dezembro, para US$ 5,54, às 13h05 (Brasília).
A projeção é de Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, para quem investidores e traders buscam fazer dinheiro antes das novas altas esperadas para a sexta, se se consolidarem estatísticas mais baixas do governo americano.
As últimas altas não eram expressivas, mas “vinham crescendo dia a dia”.
Mas não há total garantia, contudo, diante da dificuldade de se encontrar elementos mais precisos em relação à produção e produtividade, com vários sobe e desce climáticos, em um mês que é visto como crucial para se conhecer as reais condições das safras americana, especialmente da soja.
E ainda diante de certo conservadorismo do USDA em alguns de seus relatórios mensais, como avaliam analistas internacionais em reportes de agências.
As últimas condições de lavouras em boas e excelentes condições, mantiveram o nível de 64% para soja, em estabilidade, e de 60%, para o milho, em pequena queda.
Ainda, também, há a questão da demanda em foco, que o boletim mensal tornará mais evidenciada. A China andava lenta, mas teria voltado às importações – inclusive do Brasil – na última semana.