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Ano desafiador para a construção: BofA escolhe duas ações com boas perspectivas para 2025

21 jan 2025, 16:23 - atualizado em 21 jan 2025, 16:23
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Com um cenário macroeconômico desafiador para este ano, as construtoras possuem fundamentos sólidos e retornos atrativos. (Foto: Cury/Divulgação)

As ações da Cury (CURY3) e da Plano&Plano (PLPL3) são as preferidas do Bank of America (BofA) para enfrentar 2025 no setor de construção. Com um cenário macroeconômico desafiador para este ano, as construtoras possuem fundamentos sólidos e retornos atrativos, além de reforçarem a visão positiva para segmento baixa renda, segundo os analistas.

Por ser um setor considerado cíclico, ou seja, muito influenciado pelo cenário macroeconômico, é preciso ter atenção com as construtoras em 2025, já que existe a expectitiva de deterioração da atividade econômica no Brasil.

Os juros estão em patamares altos e com estimativas de que seguirão neste caminho até o final do ano, com o Boletim Focus apontado para taxas em 15% ao ano, e alta na inflação. Junto com isso, vem a diminuição da oferta de crédito imobiliário, já que fica mais caro para os bancos emprestarem dinheiro aos compradores.

Outros fatores que contribuem para um ano mais difícil é a inflação da construção, medida pelo INCC, que sofre uma pressão com a desvalorização do real, e acaba sendo absorvida pelas construtoras. O orçamento restrito do FGTS também é citado.

Neste contexto, os analistas Aline Caldeira, Carlos Peyrelongue e Carla Graca, que assinam o relatório, destacam o momento é ainda mais preocupante para as construtoras que atendem o médio e alta padrões. “O segmento enfrenta estoques elevados e um pico de entregas em meio à baixa acessibilidade”, avaliam.

Outras ações que o BofA está e olho

Apesar de já ter as suas favoritas, uma empresa que também se destaca na avaliação do BofA é a Cyrela (CYRE3). No entanto, mesmo que ela tenha demonstrado um sólido crescimento de lucros, com exposição ao Minha Casa Minha Vida, o cenário macroeconômico irá ditar o desempenho das ações.

Quem também aparece com uma “assimetria atrativa”, após uma geração de caixa construtiva na prévia do quarto trimestre de 2024 (4T24), é a MRV (MRVE3). Segundo o banco, a companhia já fez grande parte do trabalho para sua recuperação e a geração de caixa agora depende da conclusão do portfólio de baixa margem.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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