BusinessTimes

Animado com Azul (AZUL4)? BofA acha que ação chegou ao topo

18 mar 2023, 10:52 - atualizado em 18 mar 2023, 10:52
Azul, ações
O BofA espera “um caminho longo e acidentado para a recuperação total” da Azul (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A alta recente das ações da Azul (AZUL4) não foi suficiente para convencer os analistas do BofA (Bank of America) do potencial de crescimento do papel.

Após os resultados da companhia no quarto trimestre de 2022 e a notícia da renegociação com arrendadores de aeronaves, os ativos tiveram um salto de mais de 50% em um dia. Considerando o acumulado do último mês, a Azul subiu 66%.

Apesar disso, o BofA manteve a sua classificação de “underperform” (desempenho esperado abaixo da média do mercado) para as ações, mas elevou o preço-alvo a R$ 11,80, frente R$ 10,7 anteriormente.

  • Entre para o Telegram do Money Times!
    Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

Segundo os analistas do banco, a renegociação da dívida da Azul não parece definir corte nos valores a pagar, mas determina um atraso no pagamento e uma conversão de dívida/pagamentos futuros em patrimônio em termos “potencialmente favoráveis”.

De modo geral, o acordo com os arrendadores de aeronaves responsáveis ​​por 90% de seus passivos de arrendamento trouxe uma “diluição favorável no instrumento patrimonial da Azul e uma redução esperada nas despesas de aluguel”.

No resultado da companhia no 4T22, foi registrado um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,2 bilhões no acumulado de 2022, mais de 100% superior ao ano anterior.

Considerando os resultados da Azul e a reestruturação da dívida dela, o BofA calculou um prêmio de preço de 50% no instrumento de patrimônio e uma queda de 10% nas despesas com aluguel.

Assim, os analistas aguardam um Ebitda de R$ 6,6 bilhões em 2024, assumindo um aumento de capital de R$ 3,1 bilhões na reestruturação da Azul.

No entanto, o banco espera “um caminho longo e acidentado para a recuperação total” da empresa, com a relação entre oferta/demanda e a volatilidade da moeda brasileira como os principais riscos. Por isso, os analistas optaram pela manutenção da classificação de “baixo desempenho” para a Azul.

Saiba mais! IMPOSTO DE RENDA 2023: COMO DECLARAR BENS PATRIMONIAIS?

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar