Ânima oferece combo de ações baratas e crescimento sustentável
A Ânima (ANIM3) mostrou um imenso poder de recuperação em 2020, com ações disparando cerca de 90% entre abril, no pior momento da crise do coronavírus, e dezembro. E, de acordo com a Ativa, a empresa tem muito mais para mostrar.
A corretora estabeleceu em R$ 48,50 o preço-alvo das ações da companhia, o que implica potencial de valorização de 42,5%.
Segundo o analista Leo Monteiro, que assina o relatório, o setor de educação, apesar dos riscos no curso prazo, tem grande potencial de crescimento no longo prazo.
“Na parte orgânica, a Ânima é provavelmente a empresa do setor que cresça de forma mais sustentável, uma vez que seu modelo de ensino híbrido e suas faculdades de renome permitem que a empresa mantenha seu ticket alto e evasão baixa mesmo em cenários adversos”, afirma.
Na visão do especialista, a companhia busca manter o crescimento por meio do ensino superior regional, empregando alto nível de ensino para captar alunos de maior ticket médio.
“O modelo de ensino híbrido, o tipo de perfil de aluno da Ânima e as iniciativas de melhora de experiência do aluno possibilitam que a empresa possua a menor taxa de evasão entre seus pares, próxima de 6,5%”, destaca.
Parcerias e aquisições
Monteiro também ressalta a parceria com a Singularity University e a HSM University, que são “excelentes iniciativas que buscam captar o valor gerado pela transformação no setor”.
“O lifelong learning (educação continuada) será uma realidade que expandirá o mercado endereçável das empresas de educação que se prepararem para ofertar cursos e serviços além da graduação”, afirma.
Outro ponto levantando pelo analista diz respeito a recente aquisição da Laureate Brasil, que consolidará a Ânima como o 3º maior player de educação superior do país em termos de base de alunos.
“Além de expandir o número de vagas de medicina – que possuem tickets 10x maiores que a atual média de cursos – a aquisição aumentará a participação da empresa em regiões estratégicas, como São Paulo e Salvador”, afirma.