Ânima nega ser a “favorita”, mas está no páreo pela aquisição da Laureate Brasil
Diante de notícias veiculadas na mídia apontando a Ânima (ANIM3) como a escolhida pela Laureate Brasil para adquirir seus ativos de educação no País, a companhia esclarece que até a presente data não recebeu quaisquer notificações sobre qual das propostas apresentadas por empresas do ramo foi a favorita.
Segundo a Anima, sua estratégia “está em total consistência com o posicionamento de constante análise de oportunidades do mercado“.
A empresa reitera que o desfecho sobre a eventual aquisição é de decisão exclusiva do Grupo Laureate e está fora do controle dos competidores, evidenciando bem as regras do jogo.
Rivais também querem
Na briga pelo portfólio da Laureate Brasil, também estão outras empresas do setor educacional brasileiro: Ser Educacional (SEER3) e Yduqs (YDUQ3) abriram “fogo” para comprar os ativos da dona das universidades FMU e Anhembi Morumbi.
Tudo começou no dia 14 de setembro, quando a Ser anunciou a compra da Laurete por R$ 1,7 bilhão. Entre as cláusulas do acordo, está o “go-shop”, que permite a outra empresa fazer uma proposta maior. A Ser tem a possibilidade de igualar a oferta concorrente, mas se não fizer, receberá uma multa de R$ 180 milhões.
De olho na brecha, a Yduqs entrou na “briga” e afirmou que pretende apresentar uma proposta mais atraente à Laureate, por entender que a união de suas operações seria mais vantajosa.
Captação de alunos
Na véspera, o grupo de educação divulgou a queda de 4,2% na captação de alunos no segundo semestre, para 14,6 mil estudantes.
Segundo a companhia, dos 14,6 mil alunos matriculados da graduação, 11,4 mil (78,6%) são pagantes sem qualquer tipo de financiamento (ou 79,6% excluindo aquisições de ativos).