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Ânima nega ser a “favorita”, mas está no páreo pela aquisição da Laureate Brasil

15 out 2020, 7:53 - atualizado em 15 out 2020, 8:01
Anhembi Morumbi, controlada pelo grupo Laureate
Ainda não foi definido o desfecho de quem ficará com portfólio da dona das universidades FMU e Anhembi Morumbi (Imagem: Divulgação/Laureate)

Diante de notícias veiculadas na mídia apontando a Ânima (ANIM3) como a escolhida pela Laureate Brasil para adquirir seus ativos de educação no País, a companhia esclarece que até a presente data não recebeu quaisquer notificações sobre qual das propostas apresentadas por empresas do ramo foi a favorita.

Segundo a Anima, sua estratégia “está em total consistência com o posicionamento de constante análise de oportunidades do mercado“.

A empresa reitera que o desfecho sobre a eventual aquisição é de decisão exclusiva do Grupo Laureate e está fora do controle dos competidores, evidenciando bem as regras do jogo.

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Rivais também querem

Na briga pelo portfólio da Laureate Brasil, também estão outras empresas do setor educacional brasileiro:  Ser Educacional (SEER3) e Yduqs (YDUQ3) abriram “fogo” para comprar os ativos da dona das universidades FMU e Anhembi Morumbi.

Tudo começou no dia 14 de setembro, quando a Ser anunciou a compra da Laurete por R$ 1,7 bilhão. Entre as cláusulas do acordo, está o “go-shop”, que permite a outra empresa fazer uma proposta maior. A Ser tem a possibilidade de igualar a oferta concorrente, mas se não fizer, receberá uma multa de R$ 180 milhões.

A Yduqs entrou na “briga” e afirmou que pretende apresentar uma proposta mais atraente à Laureate (Imagem: Reprodução/Facebook/Estácio)

De olho na brecha, a Yduqs entrou na “briga” e afirmou que pretende apresentar uma proposta mais atraente à Laureate, por entender que a união de suas operações seria mais vantajosa.

Captação de alunos

Na véspera, o grupo de educação divulgou a queda de 4,2% na captação de alunos no segundo semestre, para 14,6 mil estudantes.

Segundo a companhia, dos 14,6 mil alunos matriculados da graduação, 11,4 mil (78,6%) são pagantes sem qualquer tipo de financiamento (ou 79,6% excluindo aquisições de ativos).

Veja o comunicado da Ânima: