BusinessTimes

Ânima Educação diz que sua oferta por ativos da Laureate no Brasil foi escolhida

27 out 2020, 10:43 - atualizado em 27 out 2020, 10:46
Ânima Educação
A Ânima acrescentou que faz parte da proposta a venda concomitante de 100% das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) ao fundo Farallon (Imagem: Facebook/Ânima Educação)

A  Ânima Educação (ANIM3) anunciou nesta terça-feira que foi notificada pela Laureate que sua oferta vinculante pelos ativos do grupo norte-americano no Brasil foi escolhida como proposta superior de forma definitiva.

Em fato relevante, a companhia disse que apresentou oferta que reflete um “enterprise value (EV)” da Laureate, líquido de contingências, de 4,423 bilhões de reais, implicando múltiplo de 10,7 vezes o EV/Ebitda ajustado estimado para 2020.

O montante é composto pelo valor da empresa (equity value) de 3,8 bilhões de reais e pela assunção de dívida líquida de 623 milhões de reais. Ainda estão inclusos 203 milhões de reais por vagas de medicina pendentes de aprovação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja o fato relevante:

Por fim, caso seja devida a multa contratual pela Laureate à Ser Educacional, a Ânima Educação pagará o valor de 180 milhões de reais. A oferta vinculante foi submetida pela Ânima em 12 de outubro.

A Laureate, que controla as universidades Anhembi Morumbi e FMU, em São Paulo, e o IBMR, no Rio de Janeiro, havia recebido em setembro oferta de 4 bilhões de reais da Ser Educacional pelos ativos.

A Ânima acrescentou que faz parte da proposta a venda concomitante de 100% das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) ao fundo Farallon.

“De fato, Ânima Educação e Farallon já celebraram acordo, que acompanhou a proposta para Laureate, em que a Farallon assumirá a obrigação de comprar todas as participações futuras na FMU, simultaneamente à assinatura de contrato de compra dos ativos da Laureate pela Ânima Educação”, disse a companhia.

Com relação ao financiamento da transação, a Ânima disse que sua proposta contempla posição de caixa disponível de 793 milhões de reais no segundo trimestre, bem como financiamento por bancos no valor de 3,3 bilhões de reais, com as respectivas cartas de compromisso já firmadas.

Também considera os recursos em dinheiro do contrato firmado com a Farallon para aquisição da FMU