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Anémicas: Empresas de saúde, como Qualicorp (QUAL3) e Dasa (DASA3), terão um 4T23 difícil; saiba os motivos

04 fev 2024, 14:00 - atualizado em 02 fev 2024, 15:07
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(Imagem: Pixabay/fernandozhiminaicela )

O Bank of America (BofA) prevê resultados pessimistas para o quarto trimestre de 2023 (4T23) das principais empresas do setor de saúde, como Qualicorp (QUAL3) e Dasa (DASA3).

De acordo com o BofA, a expectativa é de cenários desafiadores, com margens de hospitais sob pressão e dias de recebimento 20 dias acima da média histórica.

Para seguradoras, o reajuste de preços mais forte e a sazonalidade de final de ano devem ajudar o índice de sinistralidade médica (MLR). Nesse caso, Hapvida (HAPV3) e SulAmérica (SULA11) seriam as mais beneficiadas.

Os melhores resultados são esperados da Oncoclínicas. Para o BofA, o 4T23 da empresa de saúde teria uma geração de caixa de aproximadamente R$ 100 milhões, um resultado na melhora no prazo de recebimento de 101 dias para 95, após a parceria com a Unimed.

A Onco (ONCO3) teria um crescimento de receita de aproximadamente 21% ano a ano, com a margem anual de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) a 19%.

A Mater Dei (MATD3) teria resultados mais suaves no 4T23, impactada pela redução de leitos em operação de 4% no trimestre. A ocupação de leitos continua forte, com 70%, e são esperados crescimento anual de 7% e uma margem Ebitda de 23%.

Para a Viveo (VVEO3), cenários competitivos podem influenciar os resultados da empresa de saúde. É esperado um lucro líquido de R$ 29 milhões, uma queda anual de 55%, e com um crescimento de 11%, abaixo da média histórica.

Cenário difícil para Qualicorp e Dasa

O BofA reafirma a expectativa de resultados mais fracos para o quarto trimestre da Dasa. É esperado um crescimento da receita líquida anual de 10%, principalmente por conta do crescimento hospitalar de 14%. Também é esperada uma queima de caixa de R$ 500 milhões.

Para a Dasa, a margem Ebitda de 31% mostraria uma perda de alavancagem operacional, apesar da estratégia de redução de custos. O BofA também prevê um lucro líquido próximo de zero.

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Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
giovanna.pereira@moneytimes.com.br
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