Setor Elétrico

Aneel eleva em 52% custo da bandeira tarifária de energia vermelha patamar 2

29 jun 2021, 12:08 - atualizado em 29 jun 2021, 12:10
A Aneel havia decidido anteriormente que o novo valor da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para julho seria decidido na reunião desta terça-feira (Imagem: Pixabay)

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira elevar o custo da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para 9,49 reais por cada 100 kwh consumidos, ante valor atual de 6,243 reais por 100 kwh, em meio a impactos do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Em junho, a bandeira tarifária já se situou em nível 2, o mais caro. Mas a Aneel decidiu agora elevar em 52% o valor do patamar mais custoso.

A Aneel havia decidido anteriormente que o novo valor da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para julho seria decidido na reunião desta terça-feira.

A situação hídrica, fruto do pior período úmido em 91 anos na área das usinas, leva ao maior acionamento de termelétricas, mais caras, cujo custo incluído nas tarifas dos consumidores é coberto pelas bandeiras.

A revisão do valor das bandeiras para 2021/2022, iniciada em consulta pública, coincidiu com as mais baixas afluências nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), fortemente baseado na geração hidrelétrica.

Linhas de transmissão de energia
Em junho, a bandeira tarifária já se situou em nível 2, o mais caro. Mas a Aneel decidiu agora elevar em 52% o valor do patamar mais custoso (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, que proclamou o valor após aprovação da diretoria, lembrou durante a audiência que a conta das bandeiras tarifárias já está deficitária em cerca de 1,5 bilhão de reais, defendendo o aumento do valor, assim como a maioria dos outros diretores.

Ele comentou que “ninguém gosta de anunciar aumento de preços” e destacou que a Aneel tem feito um “trabalho intenso” para desonerar tarifa. Mas ponderou também a situação hídrica. O adiamento da decisão poderia tornar o cenário “muito desafiador”, disse ele.

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