Tempo Real: Ibovespa se preparar para corte de gastos
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião nesta terça-feira a abertura de audiência pública para discutir as regras do leilão de energia A-4, previsto para 28 de maio.
Leilões como esse, para viabilização de novos projetos de geração no Brasil, têm atraído enorme interesse de investidores nos últimos anos. Os vencedores das concorrências públicas assinam contratos de longo prazo para venda da produção futura de seus empreendimentos às distribuidoras de energia, que atendem os clientes finais.
O certame A-4 tem esse nome devido ao prazo para implementação dos projetos, de cerca de quatro anos –com início de suprimento às distribuidoras a partir de janeiro de 2024.
A disputa será aberta para empreendimentos hidrelétricos, eólicos, solares e térmicas a biomassa.
A estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu o cadastro de 1.528 projetos para o leilão, que totalizariam 51,4 gigawatts em capacidade.
A contratação efetiva, no entanto, deverá ser bem menor, uma vez que está associada ao crescimento esperado da demanda por eletricidade –o último certame A-4, em outubro, contratou 402 megawatts em usinas.
O cadastramento foi liderado pelas usinas solares (28,6 gigawatts) e eólicas (20,8 gigawatts).
Entre os vencedores das últimas licitações da Aneel para projetos de geração, destacam-se empresas como a norueguesa Statkraft, a francesa EDF, a francesa Voltalia e a canadense Canadian Solar, além da Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, e das brasileiras Eneva e Copel.
A consulta pública da Aneel sobre o edital do leilão A-4 receberá contribuições até 13 de março