Redes Sociais

Anatel vai fiscalizar cumprimento de suspensão de acessos ao X, antigo Twitter

01 set 2024, 11:53 - atualizado em 01 set 2024, 11:28
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Anatel vai fiscalizar cumprimento de suspensão de acessos ao antigo Twitter (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve fiscalizar, a partir da próxima segunda-feira, 2, se todas as operadoras suspenderam acessos à plataforma X, o antigo Twitter, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A agência informou ao STF, neste sábado, 31, que os mais de 20 mil provedores, entre grandes e pequenos, foram comunicados sobre a decisão.

Os bloqueios começaram no período da madrugada e a maioria dos usuários brasileiros não consegue mais acessar a rede social controlada pelo empresário Elon Musk.

É possível, segundo técnicos da Anatel, que alguns provedores menores tenham dificuldades para viabilizar o bloqueio para usuários. Mas até o fim deste sábado a suspensão da maioria dos acessos já estava confirmada.

Moraes determinou o bloqueio do antigo Twitter depois de uma série de descumprimentos de decisões judiciais por parte da empresa de Elon Musk, como ao não liberar informações sobre usuários investigados e ao se negar a pagar multas aplicadas pelo Poder Judiciário. A última foi não ter indicado um representante no Brasil depois que Musk anunciou o fechamento do escritório mantido no País.

Na sexta-feira, 30, o presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, afirmou que o bloqueio de sites e IPs é um procedimento rotineiro da agência, mas que o X é o maior site a ser bloqueado no Brasil.

“Essa é a maior (suspensão) que nós vamos fazer. Nunca tivemos uma decisão de bloqueio dessa magnitude. Chegamos perto quando nas últimas eleições houve uma possibilidade de bloqueio do Telegram. Chegamos a ser informados dessa natureza, mas o bloqueio do Telegram não chegou a ser cumprido”, disse.

Na ocasião, a plataforma acabou cedendo e nomeou um representante legal no Brasil para receber as notificações judiciais.

Baigorri afirmou também que os quatro maiores provedores de internet do País — Tim, Vivo e Claro — já haviam sido notificados ainda na sexta.

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estadao.conteudo@moneytimes.com.br
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