Comprar ou vender?

Analistas emitem alerta sobre resultado de curto prazo da Via Varejo

27 mar 2020, 14:46 - atualizado em 27 mar 2020, 14:46
via varejo ponto frio
“Vemos riscos para um cenário mais sombrio do que a administração parece antecipar”, alerta o Safra (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

As ações da Via Varejo (VVAR3), considerando o sucesso do processo de reestruturação gerencial, deveriam valer cerca de 200% mais, avalia o banco Safra.

Esta projeção terá no curto prazo, contudo, um enorme teste e que talvez ainda tenha sido pouco considerado pela administração.

Os analistas Guilherme Assis e Felipe Reboredo reiteraram o preço-alvo de R$ 18 e a recomendação de compra após os resultados da varejista em 2019 e a boa impressão percebida na teleconferência com a administração.

Para eles, a administração demonstra ainda estar no “modo de virada”.

“Dados os resultados impressionantes em um curto período de tempo, vemos isso como um indicador positivo de que a empresa deve suportar o cenário repentino e desafiador”, indicam Assis e Reboredo.

As ações da Via Varejo tiveram forte alta nesta semana. Considerando até o fechamento de ontem, a variação positiva foi de quase 15%.

Os analistas relatam que a gerência da empresa mencionou iniciativas para lidar com o fechamento de lojas, muitas das quais já estavam em andamento como parte do plano de recuperação, ao lado de algumas novas, projetadas exclusivamente para a quarentena do varejo.

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Os analistas revelam preocupação com os resultados do segundo trimestre de 2019 (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Alerta no curto prazo

“No entanto, sentimos uma desconexão com o atual ambiente de vendas e com os dados mais recentes do varejo, mostrando uma interrupção nos gastos dos consumidores em bens duráveis”, pontuam.

Desta forma, o Safra revela certa preocupação com os resultados do segundo trimestre de 2019.

“Vemos riscos para um cenário mais sombrio do que a administração parece antecipar. De fato, vemos uma probabilidade crescente de que nosso cenário do Covid-19 se concretize. Mas concordamos que a posição financeira da empresa deve ser suficiente para atravessar a tempestade, talvez precisando apenas revisar seus níveis de estoque, o que deve ser feito nas próximas semanas”, concluem.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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