Analistas elogiam desfecho de debate sobre Multiplus e Latampass; ações sobem
Acesso irrestrito da Multiplus aos voos das empresas do grupo Latam, sendo exclusiva no Brasil, México, Estados Unidos e todos os países da Europa. Esta é a principal mensagem até agora das discussões entre a Multiplus e o grupo Latam a respeito dos programas de fidelização.
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Para o analista do Itaú BBA Alexandre Spada, a reação do mercado tende a ser neutra a ligeiramente positiva. Ele tem recomendação market perform (desempenho em linha com a média do mercado) para a ação MPLU3 e elevou o preço justo ao fim de 2018, de R$ 41,00 para R$ 46,50.
“Embora os resultados não devam impactar significativamente os aspectos econômicos da Multiplus, a mensagem subjacente é importante: com essa decisão, a Multiplus ganha mais força dentro do grupo e elimina uma possível concorrência interna com o Latampass”, opinam os analistas do Santander Henrique Navarro, Bruno Mendonça e Olavo Arthuzo. Eles sugerem compra para a empresa e atribuem um preço-alvo de R$ 46,00.
Na tarde desta sexta-feira (29) na B3, as ações da Multiplus exibiam alta de 3,5%, cotadas a R$ 38,97. O Ibovespa, por sua vez, caminhava para terminar a semana com valorização de 1,25%, aos 74.484 pontos.
Simultaneamente ao alcance internacional definido para Multiplus, o programa chileno Latampass terá o direto exclusivo em América Central e América do Sul – excluindo Brasil e México.
A Multiplus informou que um acordo final deverá sair ainda no primeiro semestre de 2018.